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Abril – mês de conscientização da doença de Parkinson: ping pong ajuda a adiar evolução da doença

Recente evento da Associação Brasileira de Parkinson em São Paulo

A atividade e os exercícios físicos são essenciais para pessoas com doença de Parkinson, pois são comprovadamente neuroprotetores para o cérebro, além de melhorar os sintomas motores e não-motores relacionadas à doença. A Associação Brasil Parkinson tem um ebook gratuito com exercícios que fazem a diferença para o paciente, com algumas atividades para auxiliar na melhora da qualidade de vida para as pessoas com essa doença.

Estudos clínicos e revisões sistemáticas, e muitas organizações médicas e de saúde, como a Parkinson’s Foundation e a National Institute for Health and Care Excellence (NICE), recomendam o exercício físico como parte integrante do manejo da doença de Parkinson, com benefícios para:

  • melhora da função motora – incluindo a mobilidade, equilíbrio, marcha e coordenação;
  • retardo na progressão da doença – ajudando a preservar a função neurológica;
  • redução dos sintomas não motores como depressão, ansiedade e problemas de sono; melhora da qualidade de vida por um senso de bem-estar físico e emocional;
  • neuroproteção potencial, que nada mais é do que proteger e preservar as células cerebrais afetadas pela doença de Parkinson.

“A American College of Sports Medicine, em associação com a Parkinson’s Disease Fundation, uma das mais importantes organizações sobre doença de Parkinson do mundo, com sede nos Estados Unidos, recomenda que as pessoas com doença de Parkinson façam pelo menos 150 minutos de exercício físico aeróbico por semana: 30 minutos de atividade com intensidade moderada a intensa, 5 vezes por semana; ou seja, numa semana distribua 150 min que podem ser realizados de forma dividida durante o dia, com duração mínima de 10 minutos. A intensidade pode variar de paciente para paciente, mas deve ser, na medida do possível, uma prática que eleve a frequência dos batimentos do coração”, explica a Dra. Érica Tardelli, presidente da Associação Brasil Parkinson.

O ping-pong, ou tênis de mesa, tem sido cada vez mais reconhecido como uma atividade benéfica para pessoas com Parkinson. Existem várias razões para ser especialmente relevante:

  • melhora a coordenação motora por conta dos movimentos rápidos e coordenados,
  • ajuda na estimulação cerebral porque precisa de rápida tomada de decisões e o raciocínio estratégico que ajudam a manter as habilidades cognitivas,
  • aumenta a concentração e o foco, é um exercício físico que melhora a mobilidade, a coordenação e a força muscular, sem ser excessivamente extenuante e é um aliado da interação social.

O Ping-Pong Parkinson tem até um torneio mundial e na Associação Brasil Parkinson é uma atividade frequente.

Entre os eventos esportivos promovidos pela ABP, no domingo – 14 de abril, teve a II Caminhada Direito à Saúde, com parkinsonianos e seus familiares e amigos; e no sábado, 20 de abril, haverá uma competição de Ping Pong Parkinson como parte dos eventos que marcam o mês da Conscientização da doença de Parkinson.

Mais informações e o Guia “O PARKINSON E A CIDADANIA: Um Guia Essencial de Direitos e Benefícios” – gratuito – pode ser baixado na versão e-book, no site da Associação Brasil Parkinson – www.parkinson.org.br.

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