Asma atinge 235 milhões de pessoas no mundo
Crises tendem a ser desencadeadas no outono e no inverno, devido ao clima frio e seco. Podem ainda estar associadas a outros quadros de saúde.
Também conhecida como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, a Asma é uma doença que ataca os pulmões e tem como aliada uma inflamação crônica dos brônquios. De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem 235 milhões de pessoas asmáticas no mundo.
Conforme explica o médico otorrinolaringologista Victor Gebrim, de São Paulo/ SP, tosses frequentes, prolongadas, principalmente à noite, chiado no peito, cansaço e dificuldade de respirar são alguns dos principais sintomas da doença, que afeta todo o organismo, não somente as vias aéreas inferiores, as quais aumentam a produção de secreções e prejudicam a passagem de ar.
O clima frio e seco, típico do outono e do inverno brasileiro, é o mais propenso às crises asmáticas, que podem estar associadas às alergias respiratórias, bronquites e infecções virais.
“Para se protegerem do frio, as pessoas costumam procurar ambientes fechados e acabam se aglomerando onde não há circulação de ar, o que favorece a transmissão de doenças. “Já no clima seco, além do aumento de partículas alérgicas transportadas pelo ar, as vias aéreas ficam ressecadas e facilmente inflamadas”, destaca.
Como prevenção, é necessário limpar e renovar o ar do ambiente. “Manter sempre limpas cortinas, bichinhos de pelúcia e cobertas, principalmente as mais grossas, e lavar constantemente o nariz com solução fisiológica apropriada são sempre as melhores opções de prevenção”, observa.
Como diferenciar os sintomas? – De acordo com Dr. Victor Gebrim, os quadros de alergia respiratória são caracterizados por sintomas como olhos vermelhos, coceira em volta do nariz, coriza e espirros. “Pode surgir também tosse seca associada, mas de forma mais branda”.
A intensidade dos sintomas é a principal forma de diferenciar a asma e quadros de saúde mais severos das alergias respiratórias. “Quadros alérgicos são mais brandos do que outras doenças, mas sempre a melhor maneira de diferenciá-los é buscar ajuda especializada de um médico”, alerta.