A ação está em seu segundo ano e busca orientar toda a sociedade como identificar e combater esta prática
Imagem de Free Photos at divvypixel.com por Pixabay
Em 2022, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, iniciou a campanha de conscientização contra o bullying com o tema “Delete essa ideia”. A iniciativa foi criada a fim de esclarecer, alertar e combater o bullying e o cyberbullying, com o propósito de diminuir o índice de casos. Essa prática, que é uma triste realidade, atinge crianças e adolescentes, podendo se estender por outras fases da vida, e gera sérios prejuízos à saúde física e mental para quem sofre tais agressões e perseguições.
Muito associado ao período escolar, o bullying se tornou um grave problema de saúde pública nos últimos anos e um tema de grande desafio entre os educadores e responsáveis.
Entender o que é bullying, como combater e como cuidar das crianças e adolescentes vítimas dessas agressões é o início para uma grande mudança na sociedade. De acordo com a entidade, “precisamos que juntos, todos atuem ativamente na conscientização de que esta prática não é brincadeira e não deve ser feita. É importante falar sobre o assunto com seus amigos e familiares para que as pessoas que estejam passando por isso saibam identificar e buscar a ajuda necessária. O assunto não deve e não pode ser tratado como tabu”.
Incidência – Uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas – ONU, mostrou que 43% das crianças brasileiras são vítimas de bullying. A análise ainda aponta que metade delas e dos jovens de todo o mundo já sofreram com a violência por inúmeros fatores, como aparência física, gênero, orientação sexual, etnia ou país de origem. De acordo também com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apurou que entre 2009 e 2019, estudantes do sexo masculino, principalmente adolescentes entre 13 e 17 anos, tais agressões subiram de 32% para 35,4%. Já entre as mulheres, a fatia cresceu de 28,8% para 45,1%, no mesmo período.
Segundo essa mesma pesquisa, a maior fatia de alunos que admitiram ter sofrido bullying são do ensino privado. Na escola pública, a parcela dos que reconheceram ter passado por essa situação cresceu de 28,9% para 39,9%. Já entre alunos da rede privada pulou de 35,5% para 41,5%, no mesmo período.
Participe da campanha! – Para entender o que é bullying, como combate-lo e como cuidar das crianças e adolescentes vítimas dessas agressões acesse www.abp.org.br/contra-o-bullying e participe dessa ação!
São diversos materiais de uso público disponíveis para download. Divulgue a campanha entre os seus amigos e nos ajude a combater o bullying e o cyberbullying. Bullying não é brincadeira, delete essa ideia!