Cânceres silenciosos: fatores de risco e importância dos exames de rotina

Detectar o câncer logo nos estágios iniciais pode fazer toda a diferença na vida de um paciente.

Foto: Freepik

Os cânceres silenciosos representam um grande desafio para a saúde, pois costumam se desenvolver sem apresentar sintomas perceptíveis nas fases iniciais. Alguns tipos de tumores que costumam agir dessa forma são o de pâncreas, ovário e esôfago.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), devem surgir cerca de 10 mil casos de câncer de pâncreas, 7 mil casos de ovário e 10 mil casos de neoplasias no esôfago em 2025. Além disso, estima-se que possam surgir 704 mil casos de câncer no ano.

Detectar o câncer logo nos estágios iniciais pode fazer toda a diferença na vida de um paciente. Em muitos casos, quando o câncer ainda não se espalhou para outras partes do corpo (metástase), os tratamentos são mais eficazes e menos invasivos. 

Dra. Camila Giro, oncologista clínica do IBCC Oncologia/São Paulo/SP, hospital especializado no tratamento do câncer, responde, a seguir, algumas perguntas sobre os cânceres silenciosos e como se prevenir.

O câncer de ovário é silencioso, pois seus sintomas costumam ser sutis e frequentemente confundidos com problemas menos graves. Entre os sintomas mais comuns estão dor abdominal persistente e sensação recorrente de inchaço, o que pode atrasar o diagnóstico.

O câncer de esôfago também tem os sintomas iniciais muitas vezes confundidos com outros problemas gastrointestinais. Entre os sinais de alerta estão a dificuldade ou dor ao engolir, a perda de peso não intencional e o desconforto persistente na garganta ou no tórax.

Também é imprescindível adotar hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas e evitar o consumo de álcool e cigarro. Essas medidas valem tanto para pacientes que desejam reduzir riscos quanto para aqueles que já possuem histórico familiar ou condições predisponentes.

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