Como viajar de avião com remédios de uso contínuo, sem problemas!

Antes de viagens marcadas, muitos arrumam rapidamente as malas para partir ao destino escolhido. Mas, antes do embarque, é importante ficar atento a certas regras de viagem: além dos cuidados essenciais por conta da pandemia, como o uso de máscaras, passaporte de vacina e seguro-viagem com cobertura para Covid-19, o transporte de medicamentos, em especial os de uso contínuo, também merecem atenção especial do viajante.

Para garantir a segurança e tranquilidade dos turistas, o Dr. José Sallovitz, gerente de atendimento médico da Allianz Travel, dá cinco dicas preciosas para o viajante não ter “dores de cabeça” na hora de embarcar:

1: Medicamentos de uso contínuo – Passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente, desde que tomem algumas medidas preventivas. Apesar de não ser obrigatório em viagens dentro do Brasil, é recomendado levar uma prescrição médica com o nome do paciente em destaque e onde constem os medicamentos utilizados cotidianamente e que estão sendo transportados.

Se o destino for no exterior, pode haver diferentes normas sanitárias, sendo recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão da receita em inglês e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos.

Aos usuários de benzodiazepínicos e hipnóticos, é bom checar se o medicamento utilizado é permitido no país de destino.

2: Qual a quantidade devo levar? – Para calcular a quantidade ideal de medicamentos, leve em consideração o número de dias que você irá passar fora. Multiplique pelo número de comprimidos/gotas tomados diariamente e você terá a quantidade exata. Entretanto, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.

3: Compra de medicamentos no exterior – Importante: a prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Sendo assim, você terá que  passar por uma consulta em um hospital ou clínica locais para solicitar uma receita do país em questão. Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, não estão cobertas pelo seguro-viagem.

4: Transportando os medicamentos com segurança – Outra dúvida muito comum é como transportar os medicamentos. Durante a viagem, é aconselhável transporta-los sempre na bagagem de mão, dentro dos blísteres (embalagem original do medicamento). Assim, caso haja um imprevisto, como extravio da mala, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo é de extrema importância.

5: Atenção a medicamentos que não necessitam de receita – Por fim, medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil, como a Dipirona Sódica, por exemplo, são proibidos em certos países, como nos Estados Unidos. Outro ponto de atenção é o uso de anti-inflamatórios. Em muitos países do exterior a sua compra só é possível com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena conversar com seu médico e levar em sua bagagem esse e outras medicações básicas, mesmo que seja apenas por precaução.

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