Conheça os piores gatilhos da rinite alérgica e saiba como preveni-los

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia destaca que ácaros, mofo, pelos de animais, pólen, fumaça e agentes químicos estão entre os principais desencadeadores.

Foto: Divulgação

A rinite alérgica é considerada uma das alergias respiratórias mais frequentes na população, afetando mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês). A enfermidade causa uma inflamação na mucosa que reveste a parte interna do nariz, tendo como principais sintomas espirros constantes, olhos vermelhos, coriza, coceira no nariz e congestão nasais.

Em alusão ao Dia Mundial da Alergia, ocorrido no dia 8 de julho, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvice-Facial (ABORL-CCF) destaca os principais gatilhos que podem desencadear essa doença que, se não tratada, traz impactos negativos à qualidade de vida. Confira a seguir:

Prevenção – Como prevenção, a principal medida para a rinite alérgica é evitar o contato com as substâncias e agentes alérgenos que desencadeiam a doença. “A higienização dos espaços de convivência é essencial, de preferência utilizando pano úmido, para evitar que a poeira e pelos de animais no chão sejam dispersados. Também é importante dar preferência para colchões e almofadas antialérgicas e o uso de capas antiácaro em colchões e travesseiros”, cita o coordenador do departamento de Alergia da ABORL-CCF, Olavo Mion.

Na primavera, quando há aumento da disseminação do polen pelo ar, manter as janelas fechadas, usar óculos de sol e não frequentar locais com alta concentração desse componente são as principais estratégias para reduzir o risco do quadro nas pessoas sensíveis.

“Os umidificadores podem ajudar melhorar a sensação de umidade do ar, em dias de tempo seco”, explica o especialista, alertando ainda que se distanciar somente dos gatilhos de agentes desencadeantes da rinite alérgica pode não ser o suficiente. Por isso, a consulta com médico otorrinolaringologista é necessária. Ele pode indicar cuidados como, a lavagem nasal – com uma solução salina, e terapias medicamentosas.

Conforme o Dr. Olavo explica, “apenas o médico é capaz de avaliar e indicar quais os fármacos que podem controlar os sintomas, pois cada paciente possui particularidades e o tratamento deve ser individualizado”.

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