O infectologista Estevão Urbano: “a nova cepa é mais agressiva que a anterior. Aqui no Brasil, seguimos com a esperança na imunização”
Após um ano da pandemia, o mundo continua em estado de alerta. A vacina trouxe um alento, mas a capacidade de mutação do vírus trouxe mais apreensão. No Brasil, novas cepas foram registradas: duas em Manaus e outra no Rio de Janeiro, levando alguns estados decretarem lockdown.
Segundo o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia e infectologista do Hospital Vila da Serra/MG, Estevão Urbano, a realidade hoje continua ruim, mas com algumas melhoras nos países que já iniciaram a vacinação. “A nova cepa é mais agressiva que a anterior, aqui no Brasil, seguimos com a esperança na imunização”, explica.
A situação de Minas Gerais não é diferente de algumas regiões do país que lidam com esse aumento no número de casos da Covid-19. Embora a área central do Estado esteja sob controle, o Governo do Estado anunciou a ‘Onda Roxa’ no intuito de conter o avanço da doença e reduzir o número de casos, visto que o sistema de atendimento de saúde já está sobrecarregado.
Prevenção – Tomando como base a realidade atual, o futuro da pandemia no Brasil ainda está nebuloso. Para o infectologista, o maior desafio do país é interromper o ciclo de mutação do vírus – por meio da imunização em massa – e controlar os casos para que a vida possa voltar a alguma situação de normalidade.
Urbano atua na linha de frente desde o início da pandemia e já acompanhou centenas de pacientes. Com base na sua experiência, ele observa que as formas de transmissão não mudaram e que a adoção das medidas de prevenção básicas, como higienização das mãos, uso correto da máscara de proteção e evitar aglomerações, são as mais seguras até que a imunização se torne uma realidade no país.
Segundo ele, o maior desafio do país é interromper o ciclo de mutação do vírus – por meio da imunização em massa – e controlar os casos para que a vida possa voltar a alguma situação de normalidade.