Feridas nos pés diabéticos: toda atenção é pouca!

Para pessoas com diabetes, uma simples ferida pode se tornar um problema bastante grave como necrose ou gangrena

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que pelo menos 463 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de diabetes. Desse total, calcula-se que 9,3% dos adultos, entre 20 e 79 anos vivem com diabetes. Além disso, 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos apresentam diabetes tipo 1. Com a perspectiva de aumento de 51%, considera-se para o ano de 2045, aproximadamente, 700 milhões de pessoas com a doença. Esse quadro acende um sinal de alerta, uma vez que o diabetes pode levar a uma série de complicações, dentre elas está o pé diabético, que requer bastante atenção e cuidados. 

“Devido a problemas de circulação, o que dificulta a chegada do sangue, principalmente aos pés, as pessoas diabéticas perdem a sensibilidade no local e não sentem dor, o que faz com que não percebam quando se machucam. Isso acaba dificultando o processo de cicatrização, podendo causar a morte do tecido, tornando uma simples lesão um problema bastante sério, como necrose ou gangrena”, explica o Dr. Fernando Bacalhau, Cirurgião Vascular da HAS Clínica/SP. Como prevenção, ele lista os cuidados a seguir:

            “Quem tem diabetes deve observar os pés frequentemente e procurar por pequenas feridas, áreas avermelhadas, alterações nas unhas, bolhas e mudança no formato dos pés. Também deve ficar atento à falta de sensibilidade no local. No caso de existir algum problema, é muito importante procurar um médico o mais breve possível. A prevenção ajuda o paciente diabético a melhorar, de um modo geral, a qualidade de vida e o seu bem-estar”, finaliza o cirurgião vascular da HAS Clínica.

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