Gestação via útero de substituição: limites e possibilidades

“O útero de substituição é indicado quando há risco gestacional, histórico de histerectomia (retirada do útero), doenças uterinas ou para casais homoafetivos ou pessoas solteiras”.

Foto: Pixabay

É cada vez mais comuns casais que sonham em ter filhos, mas contam com alguma limitação, recorrerem à ciência. Entre as possibilidades da medicina reprodutiva, está o útero de substituição, também conhecido como “barriga solidária”, em que uma mulher cede o útero para gerar um bebê para outra pessoa ou casal. Embora seja uma alternativa em caso de infertilidade, a técnica ganhou popularidade após ser a escolha de famosos LGBTQIA+ como o cantor Ricky Martin e o ator Paulo Gustavo, já falecido.

Bastante difundida em outros países, no Brasil a prática segue um caminho diferente: é permitida, mas com restrições, regras específicas e sem legislação própria, sendo um procedimento cercado de dúvidas e tabus. De acordo com o ginecologista Dr. Luiz Fernando Pina/São Paulo/SP, especialista em reprodução humana, o útero de substituição é indicado quando há risco gestacional, histórico de histerectomia (retirada do útero), doenças uterinas ou para casais homoafetivos ou pessoas solteiras. “A técnica consiste na transferência de um embrião, gerado por fertilização in vitro, para o útero da mulher que irá gestar o bebê para outra pessoa ou casal, sem que exista vínculo genético e afetivo entre a gestante e a criança”, explica o especialista, apontando cinco fatos importantes sobre a realização do procedimento no Brasil:

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