O oncologista Alexandre Chiari: “o importante, é diagnosticar a doença no seu estágio inicial, o que aumenta muito a possibilidade de cura”.
Pacientes com diagnóstico de câncer que procuram o Hospital Vila da Serra (HVS) encontram um grande diferencial que pode ser decisivo para o tratamento. Desde abril, a instituição tem, no seu quadro de profissionais, o oncologista clínico Alexandre Pieri Chiari, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e ex-presidente do Capítulo Mineiro da entidade.
O oncologista clínico é acionado pela equipe multidisciplinar que cuida do paciente com câncer para discutir o melhor fluxo de atendimento ao paciente. Dessa forma, este profissional médico faz parte da equipe multidisciplinar que responde pelos procedimentos e terapias indicadas para esses casos, como cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia, clínica da dor, nutrição, acompanhamento psicológico, cuidados paliativos e definição de medicamentos e terapias mais indicadas para cada indivíduo.
Tratamento sistêmico
Alexandre Chiari explica que o tratamento do câncer inclui diversos procedimentos. Alguns são mais conhecidos, como a quimioterapia, que, atualmente, tem menos toxicidade que há alguns anos ou a radioterapia, que é indicada para tratamentos localizados. Entre as novidades, estão as drogas alvo moleculares, que atacam apenas as células que possuem falhas genéticas, para inibir a ocorrência da doença. “Essa terapia que foi lançada no início do século ganha força graças a estudos bem robustos publicados em revistas científicas indexadas”, informa, acrescentando que há também a hormônioterapia, que é usada para alguns tipos de câncer como de mama ou próstata, por exemplo, e a imunoterapia, que tem indicações específicas.
De acordo com o oncologista, o importante, é diagnosticar a doença no seu estágio inicial, o que aumenta muito a possibilidade de cura. “O câncer ainda é uma doença extremamente estigmatizada, mas se diagnosticada precocemente é curável. São mais de 100 tipos conhecidos. São doenças distintas com taxas de cura, tratamentos e comportamentos clínicos diferentes entre si”, afirma.
Hoje, sobreviver a essa doença não é algo tão complicado como se pensa. Segundo o médico, também não há que se pensar em sentença de morte quando há um diagnóstico do gênero, já que a evolução das terapias tem possibilitado também a manutenção da qualidade de vida dos pacientes.
Melhor que o pessimismo é o cuidado. Além dos primários – alimentação saudável, prática regular de atividade esportiva, manutenção do índice de massa corporal, deixar de fumar e moderar o consumo de bebida alcoólica, submeter-se aos check-ups ginecológico, urológico e procedimentos como a colonoscopia e exame de sangue oculto nas fezes podem ajudar a detectar tipos da doença no estágio inicial.
“Muitos pacientes acreditam que, por que fazem mamografia ou exame urológico todos os anos, não terão câncer. Mas o pensamento não é esse. A mulher que está em dia com o check-up ginecológico tem uma chance maior de detectar o problema no estágio inicial e iniciar o tratamento o quanto antes. Da mesma forma, o homem que faz a consulta anual com o urologista”, conclui.
O atendimento da oncologia clínica é realizado todas as quintas-feiras no ambulatório do HVS. Nos outros dias, o especialista está disponível nas enfermarias para interconsultas, atendimento e apoio a pacientes em tratamento e, ainda, discussão dos casos com cirurgiões e outros profissionais da área de saúde.
Serviço:
Agende sua consulta pelo telefone (31) 2342-0600 ou acesse o site www.hospitalviladaserra.com.br para mais informações.