Janeiro Branco!: momento ideal para repensar as políticas e os benefícios corporativos em prol do bem-estar e da saúde mental no ambiente de trabalho

A busca pela qualidade de vida no ambiente empresarial nunca esteve tão urgente como agora. Afinal, as doenças mentais são a 2ª maior causa de abstenção e afastamentos no trabalho e a 3ª maior em perícias médicas no INSS – a Previdência Social já registrou mais de 70 mil casos de afastamento por este motivo. Por isso, a campanha “Janeiro Branco” chama a atenção para o tema em um período em que as pessoas estão dispostas a reescrever suas histórias.

De acordo com a Dra. Luciane Vecchio, “as empresas estão investindo cada vez mais no capital humano, oferecendo benefícios corporativos que valorizam as capacidades individuais e ensinam a lidar com os assuntos emocionais. Desta forma, é possível evitar as doenças físicas e mentais, como a síndrome de burnout e a ansiedade, tão comuns nas rotinas dos colaboradores”. Ela é psicóloga clínica, especialista em desenvolvimento humano e parceira da Vidalink no desenvolvimento do produto Vidalink Mind.

Conforme explica, o combate às doenças mentais é uma ação conjunta, em que o colaborador também tem a responsabilidade de se questionar sobre como lidar com as pressões e os desafios profissionais e pessoais e, até mesmo, como auxiliar um colega ansioso. “A qualquer momento podemos apresentar algum tipo de sofrimento psíquico desencadeado pelas mais diversas razões: estresse no trabalho, medos, problemas afetivos ou familiares, traumas, mudanças sociais, inseguranças internas. O que diferencia um problema emocional, que necessita de tratamento, de uma tristeza comum é a forma como lidamos e o quanto isso interfere em nosso equilíbrio. Quanto mais ignoramos o assunto, mais suscetíveis ficamos a uma série de doenças que envolvem o agravamento da ansiedade, do estresse e distúrbios psicológicos mais graves, responsáveis por incapacitar ou comprometer as nossas vidas, nos mais diferentes sentidos”, observa.

            Ambiente de trabalho – Passamos boa parte do tempo lidando com questões relacionadas à vida profissional. Sendo assim, as cobranças, as relações com os colegas e as pressões do dia a dia podem ser extremamente estressantes, levando a uma completa exaustão. “É justamente por conta desse contexto que o uso de álcool e de drogas tem aumentado nos últimos anos e se tornado um desafio com o qual as empresas precisam saber como lidar. Afinal, além de afetar diretamente a saúde do colaborador, esse tipo de comportamento interfere diretamente na produtividade e nos altos índices de absenteísmo e turnover. Precisamos parar de glamourizar e valorizar o comportamento workaholic, que apenas colabora para o esgotamento físico e mental. A dica vale também para quem está fazendo home office, afinal, muita gente sente que não está efetivamente trabalhando se não estiver no escritório, mesmo produzindo muito”, alerta  Luciane Vecchio, chamando a atenção para a importância do colaborador se questionar sua rotina profissional:

Quadro de ansiedade – Conviver com uma pessoa que sofre com crises de ansiedade nem sempre é fácil, ainda mais no ambiente corporativo. Nesse sentido, Dra. Luciane Vecchio dá algumas dicas sobre o que fazer quando um colega de trabalho apresenta um quadro de ansiedade. Segundo ela, é importante:

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