Mais uma ação importante para a população: “julho Verde – Mês de Conscientização do Câncer de Cabeça e Pescoço”, lembrando que, infelizmente, todos nós conhecemos pessoas que sofreram ou sofrem com essas doenças, que atingem até mesmo pessoas ainda jovens. Portanto, quanto mais informação sobre elas, quanto mais falarmos dos fatores de risco e prevenção, melhor para a sociedade.
O julho Verde foi criado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço com o propósito de disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce de um conjunto de tumores que englobam locais como cavidade oral, faringe, laringe, seios paranasais, fossas nasais, glândulas salivares, tireoide e pele da região da cabeça, pescoço e couro cabeludo. São tumores com significativa mortalidade no Brasil, especialmente porque os pacientes já apresentam doença avançada ao diagnóstico. Por isso, o maior desafio é a detecção precoce.
De acordo com a Dra. Gabriela Freitas Chaves, médica Oncologista do Hospital Integrado do Câncer da Rede Mater Dei, os principais fatores de risco relacionados ao câncer de cabeça e pescoço são o tabagismo e o etilismo. “Estima-se que 85% destes tumores estão ligados ao tabagismo. No entanto, vemos o aumento de incidência em pessoas mais jovens e que nunca fumaram, estando estes tumores no geral relacionados ao HPV. Outros fatores de risco são a má higiene oral e a exposição excessiva ao sol.”
Sinais – Os sintomas vão depender da localização do tumor primário, podendo ser desde rouquidão persistente, aparecimento de feridas na língua – que não cicatrizam, aparecimento de nódulos ou massas no pescoço, dor ou dificuldade para engolir, sangramento persistente no nariz, dentre outros.
A médica destaca que “a prevenção do câncer de cabeça e pescoço se baseia principalmente em mudanças de hábitos, como a suspensão do tabagismo e do uso de bebidas alcóolicas, melhora da higiene bucal e vacinação para HPV. Não existem exames de rastreio, o importante é saber reconhecer os sinais da doença para detecção precoce”.
A oncologista acrescenta que “são tumores de difícil abordagem, sendo fundamental a discussão dos casos de forma multidisciplinar, com um time que envolva especialidades como Oncologia, Radio-Oncologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Odontologia, Psicologia, Metrologia, Nutrição, Fisioterapia e Fonoaudiologia. ”
Ela lembra que durante a pandemia muitas pessoas estão evitando ir aos hospitais, buscando atendimento apenas em situações críticas. Nesses casos, ficar em casa é um risco maior.
Para garantir a segurança de todos, destaca ainda, a Rede Mater Dei de Saúde adotou protocolos ainda mais rígidos de acolhimento e tratamento tanto de pacientes com suspeita para Covid-19 ou confirmados, e de clientes de outras especialidades.
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