Marcos do Desenvolvimento Infantil: existem diferenças entre crianças típicas e atípicas?

Com quantos anos a criança deve firmar o pescoço? Quando ela começa a rolar e engatinhar? E a andar? Quando isso geralmente começa? Será que meu filho está atrasado ou adiantado? Essas são exemplos de perguntas que muitos pais fazem, principalmente quando têm o primeiro filho.

Foto: Pixabay

Os Marcos do Desenvolvimento Infantil foram estabelecidos para fornecer aos especialistas uma referência do que é considerado desenvolvimento típico, abrangendo marcos motores, cognitivos, sociais e emocionais. Esses marcos são determinados com base em pesquisas científicas e observações clínicas de crianças em diversas idades e culturas, com instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Academia Americana de Pediatria – AAP, desempenhando papéis importantes em sua definição e atualização. Além de orientar os especialistas, essas diretrizes também ajudam os pais e cuidadores a responderem questões sobre o desenvolvimento infantil. Porém, como explica a Prof.ª Dra. Juliana Bilhar, fisioterapeuta com doutorado e mestrado em Ciências pela USP, especialista em Fisioterapia Neurofuncional, embora os marcos do desenvolvimento sejam úteis como referência geral, é importante notar que cada criança se desenvolve em seu próprio ritmo, podendo haver variações individuais dentro do espectro do desenvolvimento.

Segundo ela, “os marcos servem como um guia geral para pais e cuidadores, mas também é muito importante observar e responder às necessidades únicas de cada criança. Afinalembora muitos aspectos do desenvolvimento infantil sejam semelhantes entre crianças típicas e atípicas, existem diferenças importantes que exigem uma abordagem individualizada para entender e apoiar o desenvolvimento saudável de cada criança”. Entre os marcos do desenvolvimento em crianças típicas e atípicas, a especialista destaca três diferenças:

Para a Prof.ª Dra. Juliana Bilhar, o mais importante é compreender os marcos do desenvolvimento e oferecer o apoio necessário a cada criança em sua jornada de crescimento. “Reconhecer as variações individuais, promover a inclusão e fornecer intervenções adequadas são essenciais para garantir que todas as crianças, típicas ou atípicas, tenham a oportunidade de alcançar seu potencial máximo, independentemente de suas trajetórias de desenvolvimento”, finaliza a fisioterapeuta.

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