Mente & Saúde
Observar os sintomas, diagnosticar corretamente e, principalmente, analisar a reação dos medicamentos e decidir, a partir daí o rumo do tratamento – se mantém ou muda -, é o que diferencia o bom médico do mal médico.
Se há alguns anos, este profissional era praticamente considerado da família, pelo estreito laço que mantinha com seus pacientes, hoje esta relação mudou. As especializações, sub especializações e o desenvolvimento tecnológico da Medicina fragmentaram esse contato, até então tão íntimo.
É verdade que todo esse avanço visa otimizar o atendimento ao paciente. Porém, nada disso adianta se quem está por trás dessa tecnologia, desses aparelhos altamente sofisticados, perder a sensibilidade de observação dos sintomas e da natureza da doença. Principalmente, não conhecer profundamente o seu paciente.
Hoje, do agendamento ao tratamento, entremeado pelos exames laboratoriais, de imagem e o seu retorno à consulta, o paciente está sujeito as mais diversas tecnologias.
Telemedicina; inteligência artificial; machine learning (assim como a Inteligência Artificial, essa tecnologia pretende garantir maior precisão na avaliação do ser humano); Internet das coisas, ou em inglês “internet of Thing”, que coleta e interpreta dados/monitora o paciente; wearables (aparelhos como relógios que monitoram e levantam dados até sobre o tipo de pisada do indivíduo); cirurgia robótica; genética molecular e nanotecnologia são as grandes promessas de um futuro não tão distante assim. Muitas já estão em pleno “serviço do homem”.
Nesse sentido, algumas correntes médicas já preveem que a medicina do século XXI terá ainda muito mais avanço tecnológico para tratar da doença já instalada, mas os grandes médicos serão aqueles que vão trabalhar a consciência do paciente sobre o poder da mente, como forma de gerar doenças e de cura-las. Em outras palavras, ciência e espiritualidade vão andar juntas.
Dentro dessa nova visão, qualquer desarmonia interior afeta naturalmente o organismo em sua zona mais frágil. A cura jamais acontecerá sem o reajustamento íntimo. O corpo sente o que a mente cria.
Assim, paralelamente aos avanços tecnológicos, a medicina do futuro irá caminhar em direção à prevenção. Hoje, há correntes que dizem que o que mata não é o colesterol, mas a raiva, a mágoa. A Cardiologia, por exemplo, está muito preocupada com os hábitos de vida das pessoas, se você tem uma dieta equilibrada, pratica esportes ou não. Isto porque tudo influencia a saúde.
Se você está se cuidando, você está tendo bons pensamentos e, compreendendo que pensamento é energia, bons pensamentos geram boas sensações e substâncias positivas que vão agir em todo o corpo de forma a manter e/ou a restabelecer a saúde. Da mesma forma, pensamentos ruins desequilibram energeticamente seu organismo, gerando doenças.
A cura, portando, depende da maneira que você vê a vida. Um olhar positivo, de fé frente à vida muda positivamente a sua vibração. Jesus Cristo é o maior exemplo disso. Ele diz: “a fé cura”, “sua fé o salvou”.
Assim, na medicina do futuro, a relação médico/paciente terá um foco maior na espiritualidade, onde o médico não irá tratar apenas do corpo, mas também da alma.