Michel Goya: “para que uma cirurgia aconteça, são mobilizadas dezenas de pessoas. Nosso time de agendamento confirma o procedimento e os dados e inicia a separação dos implantes e instrumentais cirúrgicos”
Quando falamos de uma cirurgia, diversos processos estão envolvidos, até o momento do ato. Em uma cirurgia oncológica, geralmente, alguns dos primeiros sintomas, como tontura e desmaio sem causa aparente, levam o paciente a procurar um médico. Após uma investigação e encaminhamento para um especialista, o tratamento pode ser feito de duas formas: cirúrgico ou não cirúrgico (rádio ou quimioterapia, por exemplo). Em caso cirúrgico, o médico lista todos os materiais que ele irá precisar e encaminha o pedido ao hospital.
No caso do setor privado, que abrange cerca de 25% da população e 60% do gasto total, o paciente tem mais escolhas, informações e opções. O tempo de espera também se difere quando falamos de cirurgia no setor público e no setor privado.
O setor público, usado por cerca de 75% da população, retém uma grande demanda que, muitas vezes, provoca uma sobrecarga no sistema, gerando longas filas aguardando a autorização, que podem custar a vida de quem aguarda.
No privado, após receber o pedido de cirurgia, o hospital faz orçamentos junto a seus fornecedores e envia a documentação para aprovação do plano de saúde do paciente. Após a autorização, a cirurgia é agendada e o hospital solicita a entrega dos materiais, entrando, em cena, então, a logística de OPMEs (Órteses, próteses e materiais hospitalares).
De acordo com Michel Goya, CEO da OPME Log – empresa pioneira e referência no setor, “para que uma cirurgia aconteça, são mobilizadas dezenas de pessoas. Nosso time de agendamento confirma o procedimento e os dados e inicia a separação dos implantes e instrumentais cirúrgicos. Uma cirurgia de urgência, desde a solicitação, até a entrega no hospital, acontece em até 40 minutos, dependendo do hospital. Equipe experiente, bem treinada e localização é fundamental para isso”.
Uma cirurgia de urgência ou emergência (quando tem risco imediato de vida) tem prioridade no processo. “A OPME Log visualiza esse status e esse procedimento entra como prioridade de separação”, destaca Michel, explicando que uma equipe dedicada segue com a separação e em até 10 minutos, todos os produtos já estão na expedição com toda a documentação fiscal necessária para entrega. “Como a localização é estratégica, em 10km, alcançamos em poucos minutos até 47 hospitais”, completa.
As cirurgias eletivas seguem o mesmo processo, tão seguro e preciso quanto às urgências. O volume cirúrgico tem picos de atendimento. Na OPME Log, por exemplo, a capacidade de entrega diária está entre 80 e 100 cirurgias por dia na unidade São Paulo. Chegando no hospital onde a cirurgia será realizada, o colaborador faz a conferência com a enfermeira nos setores de CME – Farmácia e Engenharia Clínica – e a entrega dos implantes, instrumentais e equipamentos cirúrgicos.
“Em um sistema integrado, nosso motorista relaciona todos os produtos que estão sendo entregues e quem recebe assina, garantindo a segurança da etapa do processo”, conta Michel. Sem nenhuma ação do cliente, o motorista, horas depois da cirurgia, recebe uma demanda de retirada. Uma nova conferência é feita, que identifica os itens de consumo na cirurgia. Posteriormente, o cliente seguirá para valorização e cobrança ao hospital ou plano de saúde. Esse valor é agregado à conta hospitalar do paciente como despesas de OPME. “Entendemos que o trabalho da nossa empresa vai muito além da logística hospitalar. Lidamos com a vida e o bem-estar dos pacientes. Por isso, buscamos realizar o nosso trabalho sempre com segurança, eficiência e excelência”, afirma Michel Goya.