O Brasil registrou nesta sexta-feira (24 de julho) mais 55.891 casos de pessoas infectadas por covid-19, segundo dados do mais recente boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). De acordo com os números, 2.343.366 pessoas foram diagnosticadas com o vírus desde o início da pandemia. No total, 85.238 pessoas morreram pela doença no país.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.156 novas mortes. A taxa de letalidade (número de mortes por registros da doença) está em 3,6%. São Paulo (463.218), Ceará (158.824), Rio de Janeiro (154.879) e Pará (146.252) seguem como os Estados com mais casos acumulados. O Estado paulista tem também o maior número de mortes (21.206), seguido por Rio (12.654) e Ceará (7.426), segundo o boletim.
Em Minas Gerais, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, os óbitos chegam a 2.429 e os casos confirmados somam 112.571. Ainda segundo o boletim epidemiológico, 122 óbitos seguem sob investigação.
Diante desses dados preocupantes, temos que destacar o trabalho dos profissionais de saúde em todo o país. São eles os nossos corajosos heróis que atuam na rede pública e privada: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros, e os funcionários que trabalham na limpeza, portaria e administração dessas instituições.
Nas UTIS, nesse tempo sombrio de pandemia do coronavírus, são muitos os dramas humanos acompanhados por esses profissionais, que encaram, com fé, energia e profundo profissionalismo, os caminhos que escolheram. E, como sabemos, muitos desses profissionais são também vítimas da Covid-19.
Distantes do discurso negacionista sobre a doença, originário do Executivo do Brasil, cercado em palácio, com os bons profissionais de saúde à inteira disposição (pagos pelo povo), temos a vida real da maioria dos brasileiros, que não têm planos de saúde e não têm como pagar exames particulares. São exatamente esses profissionais de saúde que conhecem com clareza a realidade da saúde no país.
Os problemas econômicos causados pela Covid são imensos para os pequenos e médios empresários, que fazem a economia do Brasil girar. Esses empreendedores precisam de mais apoio do Governo, pois, além de inevitáveis falências, poderão ter outros graves problemas de saúde. Afinal, essa gente batalhadora não tem os inaceitáveis salários e privilégios das altas esferas da área pública. Salários e privilégios pagos também com impostos desses empresários.
Com o quadro de pandemia crescente em várias regiões do país, é importante salientarmos a importância da prevenção para a covid-19, com o uso de máscara de forma adequada, lavar as mãos várias vezes com sabão ou álcool em gel, manter o isolamento social, sobretudo para as pessoas idosas e com comorbidades. No momento, não há outra maneira de enfrentar a pandemia, até a esperada vacina chegar.