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Santa Casa de Porto Alegre realiza primeiro procedimento de embolização de próstata da instituição

Foto:  Vinicius Saparremberger

Em um passo importante para o tratamento de hiperplasias benignas da próstata (HPB), a equipe de Radiologia Intervencionista da Santa Casa de Porto Alegre realizou, no último dia 29 de novembro, a primeira embolização de próstata da instituição. A partir de uma abordagem minimamente invasiva, o procedimento foi liderado pelo radiologista intervencionista Alex Hörbe, em conjunto com o Dr. Joaquim Maurício da Motta Leal Filho, de São Paulo, referência nacional no procedimento.

Utilizado para reduzir o volume da próstata por meio do bloqueio dos vasos sanguíneos que alimentam o órgão, a embolização é uma técnica inovadora para o tratamento da HPB, condição que afeta milhões de homens, especialmente acima dos 50 anos. “Ao receber menos sangue, a próstata reduz de tamanho e, consequentemente, permite a desobstrução do canal da uretra, melhorando os sintomas obstrutivos urinários”, explica Hörbe, coordenador da unidade de Radiologia Intervencionista da Santa Casa.

Sobre o procedimento – O procedimento consiste na inserção de um cateter em uma artéria da virilha ou do pulso, guiando o profissional especialista até as artérias da próstata. Pequenas esferas são então liberadas para interromper o fluxo de sangue, promovendo a redução do tamanho da glândula e aliviando os sintomas urinários.

O procedimento é indicado principalmente para homens que sofrem com os sintomas da hiperplasia prostática benigna, como dificuldade para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga ou, até mesmo, em casos de necessidade frequente de urinar, especialmente à noite.

As principais indicações são para pacientes com sintomas urinários moderados a graves, próstatas volumosas, que tenham tido efeitos colaterais significativos com medicações para HPB ou que possuam alguma contraindicação ou mesmo prefiram evitar a cirurgia tradicional.

Principais vantagens – O procedimento é minimamente invasivo, sem cortes, e reduz o tempo de internação, podendo ser realizado ambulatorialmente, em alguns casos, permitindo uma recuperação rápida e retorno às atividades habituais em poucos dias. Oferece também menos riscos de complicações, reduz as chances de efeitos colaterais como, incontinência urinária ou disfunção erétil

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