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Tradicionalmente, o ano novo é marcado por promessas de mudanças. O desejo de uma vida mais saudável faz parte dessas resoluções e, com isso, o início do ano se destaca como uma data importante para fazer exames de check-up, garantindo que a saúde esteja em dia.
Segundo a FIDI – Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem, de São Paulo/SP, responsável por realizar quase 12% de todos os exames de imagem feitos pelo SUS, anualmente, “quando olhamos para o público 50+, as mulheres se submetem muito mais aos exames de imagem que os homens”, destaca o Dr. Harley de Nicola, radiologista intervencionista, e superintendente médico da entidade, responsável pela realização de aproximadamente 5 milhões de exames por ano/SUS, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
Do total de exames de imagem realizados ao longo de 2022, “tendo em vista idade e gênero, as mulheres representam 65,9%. Dentre as causas dessa representatividade está o fator cultural. Segundo o radiologista, “as mulheres se cuidam mais do que os homens, com idas rotineiras a médicos especialistas, como ginecologista. Além disso, campanhas de mamografia e densitometria nessa faixa etária, 40 / 50, começaram há anos, e foram muito bem-sucedidas”.
De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, em julho de 2022, utilizando dados do Ministério da Saúde, até então tinham sido mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por ginecologistas e 200 mil atendimentos de homens por urologistas. Dos exames feitos no ano passado no público 50+ pela FIDI, os três mais realizados foram mamografia de rastreamento (+500 mil); TC do Crânio (+470 mil); e TC Tórax (+420 mil). Ainda segundo dados coletados pela Fundação, do total de pessoas atendidas, o público 50+ representou, em 2022, 55,6% dos exames feitos, se comparado com público com menor idade.