COLAPSO aborda um tema central e urgente do Brasil contemporâneo: a falta de direitos trabalhistas e seus impactos diretos na saúde mental da população.
A tão aguardada série COLAPSO, produzida pela Quarteto Filmes, tem data de estreia. Ela será exibida, nacionalmente, todas as sextas-feiras, a partir do próximo dia 26 de dezembro, logo após o Natal, às 23h, na TV BRASIL.
A série aborda um tema central e urgente do Brasil contemporâneo: a falta de direitos trabalhistas e seus impactos diretos na saúde mental da população.
Composta por 10 episódios de 26 minutos por temporada, o projeto trabalha dentro do gênero drama social, utilizando-se de elementos do thriller psicológico, baseado em histórias reais, coletadas em artigos científicos na área de Saúde Mental e Trabalho.
A protagonista é a atriz, diretora e criadora cênica Sara Antunes (Dora e Tudo o Que é Sólido Pode Derreter), que interpreta Elis, uma solitária doutoranda de psicologia que entrega sua vida para defender o direito dos trabalhadores ao associar o adoecimento mental com suas condições precárias do trabalho. Para isso, ela passa por cima de sua própria saúde e vida afetiva, ficando à beira de um colapso.
No elenco também Rejane Faria, Daniel Infantini, Sidney Santiago, Rodolfo Vaz, Fernanda Vianna, Andreia Quaresma e Sara Barbosa. Participação especial de Rogério Falabella.
A narrativa acompanha personagens que enfrentam condições de trabalho precárias, jornadas exaustivas e a dificuldade de conciliar sobrevivência e bem-estar — questões que dialogam com a realidade de grande parte dos trabalhadores brasileiros.
A direção é de Hermano Taranto, que traz uma abordagem realista e comprometida com o debate social.
Sinopse – Em um Brasil atual e caótico, de ascensão vertiginosa da perda de alguns direitos dos trabalhadores, do aumento do desemprego e desigualdade social, a psicóloga e bolsista de doutorado, Elis, protagonista da série, tenta deixar de lado seu passado sofrido, ajudando trabalhadores adoecidos mentalmente a recuperar sua saúde e dignidade.
Elis acompanha a trajetória de um porteiro noturno, uma atendente de telemarketing, uma empregada doméstica, dentre outros trabalhadores que têm suas identidades e saúde intimamente ligadas a suas profissões. Assim, ao serem submetidos a condições de trabalho precárias e subumanas, entram em uma espiral decrescente de ruptura com a realidade.
Enquanto Elis precisa avançar com sua tese de doutorado de modo frio e metódico, ela se envolve emocionalmente com as histórias desses personagens. Traumatizada por um passado de pobreza e violência, ela carrega nas costas a dor e a injustiça desses trabalhadores, pondo em risco o andamento da sua pesquisa. Diante da ruína do sistema de educação e saúde, Elis resiste a uma sobrecarga emocional e de trabalho a ponto de sofrer um colapso.
