Setor privado puxa crescimento de empregos na área de saúde
Entre dezembro de 2021 e março de 2022, período de estabilidade no mercado de trabalho no Brasil, a cadeia produtiva da saúde registrou crescimento de 0,9% no número de empregos formais – eram 4.652 milhões e atingiu 4.694 milhões. Progressão liderada pelo setor privado que somou 3.704 milhões de postos de trabalho, registrando variação positiva de 1,5% nos três meses. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 58, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que considera os setores público e privado e também empregos diretos e indiretos.
Do total de empregados na área da saúde em março deste ano, 79% (3.704 milhões) possuíam carteira assinada e faziam parte do sistema privado, uma progressão de 0,4 pontos percentuais em comparação a dezembro de 2021.
No País, o Sudeste segue concentrando mais da metade dos empregos do setor, com 2.333 milhões de vínculos. Porém, durante os três meses, a região Nordeste foi a que mais se destacou, pois concentrou o maior aumento, considerando os números de empregados a cada 100 mil habitantes. A taxa de crescimento foi de 6,5%, ou seja, 1.611 empregos para cada 100 mil habitantes.
O aumento de números de empregados se reflete, em especial, na população com ensino médio completo. Em março deste ano, o saldo de empregos de pessoas com esse grau de instrução foi positivo em 5.435. Os dados apontam 80.599 admitidos, contra 75.164 demitidos. Quando elencadas por ocupação, as vagas com o maior número de admitidos foram de recepcionistas (7.744), auxiliar de escritório (5.375) e farmacêuticos (4.111), todas com saldo positivo: 717, 357 e 663 vagas respectivamente.
Grupos Fleury e Pardini anunciam combinação de negócios
As duas companhias acabam de criar uma das maiores empresas de saúde do País, em uma operação que se destaca pela complementaridade de negócios, serviços e atuação geográfica. Juntas, somam 487 unidades de atendimento em 13 dos principais polos econômicos do País e 6,6 mil clientes lab-to-lab distribuídos por grande parte do território nacional.
A Receita Bruta combinada das duas companhias, considerando o exercício de 2021, atinge R$ 6,4 bilhões. Adicionalmente, há relevantes ganhos nas frentes de otimização da eficiência produtiva e logística, negociação com fornecedores, bem como na ampliação da oferta do portfólio de produtos nos mercados em que atuam.
Consideradas empresas de referência em medicina diagnóstica, Grupo Fleury e Grupo Pardini processam 248 milhões de exames anualmente por meio de 39 marcas, presentes nos mercados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, além do Distrito Federal. A presença nesses polos econômicos vem acompanhada de credenciamento com operadoras de saúde nos segmentos premium, intermediário e básico, trazendo grande diversificação de oferta e mercados atendidos. O grupo de profissionais totalizará 20,8 mil colaboradores e aproximadamente 4,3 mil médicos.
A transação prevê para cada ação do Pardini o recebimento de 1,2135 ação ordinária de emissão de Fleury e de uma parcela de R$ 2,15 em dinheiro, totalizando o valor do negócio em R$ 2,5 bilhões.
Para Jeane Tsutsui, presidente do Grupo Fleury, “essa união coloca as duas empresas em um outro patamar de relevância no mercado brasileiro, impulsionada pela tácita soma de competências e de posicionamento de negócios construídos ao longo de suas respectivas trajetórias”.
De acordo com o presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro, “a união das empresas também potencializa o compartilhamento de tecnologia diagnóstica entre as duas companhias, com visões e entregas que se somam”.
GC AESTHETICS apresenta nova coleção de implantes mamários
A empresa atua há mais de 40 anos no mercado global, com mais de 3 milhões de implantes realizados em mais de 70 países. Seus produtos são referência devido à garantia de segurança que a GC Esthetics oferece por meio de testes pré-clínicos, estudos clínicos e excelência na vigilância pós comercialização global.
Seu portfólio inclui implantes mamários redondos bastante diversificados. Desde o início dos anos 1980, as brasileiras obtiveram acesso aos implantes mamários de silicone. Com o passar dos anos, as próteses foram sendo estudadas e aperfeiçoadas em sua fabricação, proporcionando maior segurança e confiabilidade às pacientes.
No Brasil, nos últimos 20 anos, o implante mamário de silicone tem sido a cirurgia plástica mais realizada, correspondendo a 18% do total de cirurgias plásticas contabilizadas (censo 2018-SBCP), em mulheres de diferentes faixas etárias e sociais, seja por estética corporal ou reconstrução mamária.
Farmácias de Santa Catarina vendem 51% mais produtos
As compras na seção bebê/infantil das farmácias brasileiras apresentaram aumento médio de 12% em um ano. É o que mostra levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, no período de março/2021 a fevereiro/2022, em comparação com os 12 meses anteriores, ou seja, março/2020 a fevereiro/2021. Considerando apenas o primeiro bimestre de 2022, a alta foi de 9% sobre janeiro/fevereiro do ano anterior.
Segundo a pesquisa da InterPlayers, baseada em números de seu próprio banco de dados, o estado de Santa Catarina teve alta de 51% (ano) e leve recuo de -1% no bimestre. Mas o estado que teve o maior crescimento em termos percentuais foi Goiás: 359% (ano) e 199% (bimestre). Na outra ponta, Paraná apresentou queda de 34% (ano) e de 50% (bimestre) e o Rio de Janeiro registrou redução de 36% (ano) e de 40% (bimestre) nas vendas. Minas Gerais foi o estado com o pior desempenho ao apresentar baixa de 51% no ano e de 50% nos dois primeiros meses de 2022.
“Algumas variáveis devem ser consideradas sobre esse crescimento. Em primeiro, houve melhora significativa da economia em 2021/2022 em comparação com o período imediatamente anterior. O home office também possibilitou que os pais passassem mais tempo com os filhos, levando-os a gastarem mais com produtos relacionados a cuidados infantis. Além disso, farmácias e drogarias estão cada vez mais competitivas para produtos que há anos eram prioritariamente comprados em outros canais, como supermercados”, comenta Ilo Souza, gerente de inteligência comercial da InterPlayers.