A cirurgiã plástica Patrícia Lombardi: “há casos que não podem esperar, como acontece quando há o rompimento de uma prótese mamária”
Dizem que o maior patrimônio de uma pessoa é a saúde e, principalmente em tempo de isolamento social, em virtude da pandemia, cuidar da saúde é primordial. Infelizmente, com o confinamento, muitas pessoas deixam de ir ao médico, o que pode agravar doenças pré-existentes. Entre as especialidades médicas, a cirurgia plástica tem sido pouco requisitada, quando o assunto é para cuidar da estética. Mesmo assim, há casos que não podem esperar, como acontece quando há o rompimento de uma prótese mamária, ou na suspeita de nódulos diante do risco de se tratar de um câncer. Casos assim, a mulher deve procurar o mais rápido possível atendimento médico, orienta a cirurgiã plástica Patrícia Lombardi, da Clínica Patrícia Lombardi/Life Center em Belo Horizonte.
Durante a quarentena, “estamos atendendo apenas casos considerados emergenciais, como reconstruções imediatas de mamas por câncer, queimaduras, aplicação de toxina botulínica para enxaqueca, bem como para tratamento de cortes acidentais e fraturas faciais, mesmo assim, respeitando o espaço entre as consultas e tomando todas as precauções de higienização, como sabão, álcool gel e proteção para os pés”, afirma.
No caso de uma prótese mamária, explica a médica, “sua estrutura é formada por várias camadas de lâminas de silicone altamente coesivo, ou seja, se cortado, esse gel permanece coeso, de forma a não se espalhar pela região. Geralmente, o organismo produz ao redor da prótese uma camada, como uma proteção, a qual denominamos de capsula. Alguns eventos como hematomas, seromas ou infecções, ruptura da prótese, ou mesmo fatores individuais, podem tornar esta capsula, mais espessa e contrátil. A isto damos o nome de contratura capsular. Quando ocorre esta contratura, o ideal é retirarmos a capsula e trocarmos a prótese”. As próteses atuais, ressalta, são muito mais seguras. Mesmo assim, diante uma contratura capsular ou uma ruptura, “não devemos adiar por muito tempo a cirurgia pois o contato do gel de silicone com o corpo não é recomendado. Além disso, a mama se torna mais rígida, menos natural e a paciente sente dores. Por isso mesmo, ela deve ser feita logo que os exames pré-operatórios ficarem prontos.
De acordo com a Dra. Patrícia Lombardi, toda mulher deve fazer o exame de mamografia anualmente, pois o câncer de mama atinge 10% das mulheres em várias etapas da vida, e quem tem prótese, faz também o controle e verificação se está tudo bem.
Em casos de câncer de mama, quando é necessária uma mastectomia, uma conduta indicada é a reconstrução mamaria imediata para que a paciente sofra menos, sem a parte da mama. Neste tipo de reconstrução, a prótese de silicone é uma ótima opção para substituir o tecido mamário retirado.
No caso de uma mamoplastia de aumento, a cirurgia é rápida e é feita com anestesia peridural. Existem três planos nos quais pode-se colocar as próteses, no plano sub muscular, no plano subcutâneo e no plano sub facial. A indicação destes planos depende do seu cirurgião plástico e das condições das mamas da paciente.
Hoje, informa, “o aumento mamário é uma das cirurgias mais realizadas no mundo. Primeiramente, ela é pouco agressiva, dura em torno de apenas uma hora, e, de fato, como a maioria das próteses é de colocação sub muscular, não atinge a arquitetura mamaria e nem a lactação. Ela aumenta de forma impactante a autoestima das mulheres, que se tornam mais seguras e felizes”.
- Serviço:
- Patrícia Lombardi Cirurgia Plástica
- Av.do Contorno, 4747, conj., 415
- (Conjunto Médico Hospitalar Life Center)
- Fone 31- 9 91 99 5212
- Belo Horizonte – MG