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Agosto Lilás: IIª Semana de Reflexão e Combate à Violência Contra a Mulher

Foto: FCMMG/Divulgação

A Faculdade Ciências Médicas MG  e o Teatro Feluma promoveram, nos dias 18 e 19 de agosto,  a IIª Semana de Reflexão e Combate à Violência Contra a Mulher. O evento, aberto gratuitamente ao público, reuniu importantes nomes da Psicologia para debater os avanços no combate à violência de gênero. Teve também como objetivo criar um espaço seguro e inclusivo para a discussão aberta sobre as várias formas de violência que as mulheres enfrentam e como a sociedade pode trabalhar unida para combatê-las.

Destaque para a participação da atriz Chica Portugal, das professoras de Psicologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, Cíntia Maria Teixeira, Isabella Cristina Barral e Patrícia Sampaio, da defensora pública da Defesa dos Direitos das Mulheres em Situação de Violência (NUDEM-BH), Diana Fernandes, da promotora de justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Patricia Habkouk, da assistente social da Diretoria de Políticas Públicas para Mulheres de Belo Horizonte (DIPM-BH), Patrícia Sampaio, do psicanalista do Instituto Casa Palavra, Yan Ribeiro, da psicóloga Simone Francisca e do psicoterapeuta do Núcleo de Mindfuness (Numi), Paulo Faleiro.

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia, Tatiane Bacelar, a IIª Semana de Reflexão e Combate à Violência Contra as Mulheres representa um marco significativo na formação dos estudantes do curso de Psicologia: “este evento não apenas destaca a importância de conscientizar sobre os diversos tipos de violência contra as mulheres: violência institucional, de gênero, machismo estrutural, dentre outras, mas, também, contribui para a construção de uma base sólida de conhecimentos e habilidades que são cruciais para os futuros psicólogos, independentemente da área de atuação ou abordagem teórica adotada.

A violência contra as mulheres, destaca Tatiana, é um problema complexo que requer uma abordagem interdisciplinar: “a IIª Semana oferece oportunidades para os alunos se envolverem com outras áreas, como o Direito, a Saúde e o Trabalho Social, promovendo uma compreensão abrangente do problema e da colaboração eficaz”.

Dados sobre feminicídio no Brasil – Mais de 1,4 mil mulheres foram vítimas do crime, o maior número desde a Lei do Feminicídio (2015). Em média, uma mulher foi assassinada a cada 6 horas no país por ser mulher. Os números são do Monitor da Violência e do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP), divulgados no dia 08 de março de 2023.

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