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Alto o número de casais que não conseguem ter filhos no Brasil

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 278 mil casais não conseguem ter filhos no Brasil, o que representa 15% do total da população brasileira.

Imagem: Pixabay

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 278 mil casais não conseguem ter filhos no Brasil, o que representa 15% do total da população brasileira. De acordo com a ginecologista Carla Iaconelli, de São Paulo/SP, da área de Medicina Reprodutiva, após um ano de tentativas sem sucesso, os casais que desejam ter filhos devem procurar ajuda especializada, pois podem ter problemas de infertilidade.

Dados recentes da OMS revelam que aproximadamente 17,5% da população adulta – 1 em cada 6 em todo o mundo – é infértil. Esta questão passa a ser, assim, um problema de saúde pública, em todas as partes do mundo, sem discriminação de classes. Por isso, há necessidade de ampliar o acesso aos tratamentos de alta qualidade às pessoas sem condições.

Conforme explica a Dra. Carla, a infertilidade é uma doença diagnosticada e que pode ter como causa fatores relacionados ao aparelho reprodutor feminino, masculino ou ambos. É importante ressaltar que as pessoas em geral, tanto os homens quanto as mulheres, estão tendo filhos mais tarde, além disso, dobrou o número de mulheres na primeira gestação após os 40 anos.E a Medicina Reprodutiva pode ajudar muito esses casais. A especialidade oferece hoje distintos tratamentos eficazes, entre eles, desde baixa complexidade, como o coito programado, até tratamentos de alta tecnologia, como a FIV- Fertilização In Vitro.

Além de maus hábitos como o tabagismo e alimentação inadequada, alguns problemas podem afetar diretamente a fertilidade feminina como endometriose, obstrução das trompas de falópio, alterações anatômicas como malformações uterinas, miomas e outros tumores.

Pacientes oncológicas, que não forem avisadas antes dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia, provavelmente e, infelizmente, terão problemas de falência uterina, entre outras complicações, observa a médica, destacando que, “por isso, a informação é tão importante, como o direito da mulher saber que pode ter a oportunidade de congelar seus óvulos, seja para tentar adiar a maternidade, por motivos diversos, seja por causa de estudo, trabalho, busca de um companheiro, ou devido a  menopausa precoce e/ou a uma enfermidade.

Já a infertilidade masculina se deve, por exemplo, a alterações hormonais, metabólicas e nutricionais, problemas com a produção de sêmen, causados pelo consumo de drogas e fumo, peso, causas genéticas. A varicocele é uma das principais causas.

 “A medicina reprodutiva está muito avançada.  Mulheres que não têm mais reserva ovariana podem optar pela doação de óvulos, embriões e realização de diagnóstico genético antes de transferir o embrião para o interior do útero. Porém, a criopreservação de óvulos, para a liberdade reprodutiva é fundamental.

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