Cuidados Paliativos: em que momento iniciar o tratamento?
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A morte da atriz Araci Balabanian, ocorrida ontem no Rio de Janeiro, assim como a da cantora Rita Lee e do jogador Pelé, traz ao debate a assistência em cuidados paliativos diante de uma doença ameaçadora de vida. Cuidado Paliativo tem ganhado evidência nos últimos anos e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) tem fomentado a discussão para que esta prática esteja acessível para todos os pacientes atendidos pela saúde pública, por meio da implantação de uma política pública específica.
Mas em que momento devemos optar pelos Cuidados Paliativos? Ao contrário do que pensa a maioria da sociedade, Cuidado Paliativo não é uma abordagem para ser usada no final da vida. “É um conjunto de práticas que visa reduzir a dor e o sofrimento em pacientes que têm diagnóstico de doença ameaçadora de vida, devendo ser iniciada o mais cedo possível, junto com outras recomendações e tratamentos médicos”, afirma o presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Rodrigo Castilho.
Segundo ele, estar sob Cuidado Paliativo não representa fim de vida ou incurabilidade, e muito menos “esperar a morte chegar”. É uma abordagem que deve ser empregada por profissionais especializados junto com outras terapias que o paciente estiver fazendo, de acordo com as prescrições médicas, minimizando, assim, o sofrimento diante de uma doença grave que ameace a vida”.
ANCP – Esta abordagem tem sido fundamentada pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), fundada em 2005, como associação científica que tem o objetivo de congregar profissionais com interesse no desenvolvimento, ensino e implementação dos Cuidados Paliativos no Brasil. A ANCP é a entidade oficial de representação multiprofissional da prática paliativa no Brasil.
Sua atuação abrange a representação dos profissionais que trabalham em Cuidados Paliativos, promovendo ações de fomento e desenvolvimento de educação, pesquisa e atividades profissionais, estimulando a implementação de serviços de Cuidados Paliativos no Brasil.
Busca, também, parcerias com instituições, públicas e privadas, governamentais nacionais e internacionais, entidades de classe e associações de apoio a pacientes e familiares.
Informações: https://www.paliativo.org.br/