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Enxaqueca não é dor de cabeça!

Imagem de Robin Higgins por Pixabay 

A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica cujo principal sintoma é uma latejante dor de cabeça, podendo ser de uma causa primária ou secundária devido a uma doença sistêmica, explica o Dr. Custódio Michailowsky Ribeiro, neurologista da HAS Clínica, de São Paulo/SP, ao observar que “é muito comum as crises serem precedidas por sensações de aparecimentos de pontos pretos e algo parecido como um relâmpago na visão, além de perda de olfato e da visão”.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia – SBCE, a doença atinge mais mulheres (20%) do que homens (10%). A Organização Mundial de Saúde – OMS, classifica a enfermidade como a sexta entre as mais incapacitantes.

Os principais sintomas da enxaqueca são:

  • Lacrimejamento;
  • Fotofobia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Tontura;
  • Zumbido no ouvido;
  • Sensação de pressão em toda cabeça.

Aos primeiros sintomas orienta o médico, o paciente deve procurar um especialista, no caso o neurologista. Ele saberá identificar alguns sinais como, cansaço, bocejar frequentemente, entre outros, e poderá prescrever medicamentos, por exemplo, analgésicos e até alcaloides, antes da crise de dor. “É muito comum a pessoa ‘ir deixando’ os sintomas de lado até precisar procurar o pronto-atendimento hospitalar, onde serão administradas medicações endovenosas”, observa.

Questões hormonais – No caso específico das mulheres, que são mais suscetíveis à doença, isso se dá por diversos fatores, entre os quais, a influência hormonal. No ciclo menstrual, quando se alcança altos níveis de estrógenos e de progesterona, o organismo feminino fica predisposto a cefaleias como a enxaqueca.

O diagnóstico se dá por meio de avaliação clínica e, às vezes, são necessários exames laboratoriais e de imagem.

Já o tratamento da doença se faz, basicamente, pela mudança de hábitos rotineiros como, alimentares, de quantidade de sono (nem muito e nem pouco), atividades físicas e outros. Os medicamentos devem ser administrados criteriosamente pelo médico e sempre acompanhados de avaliações neurológicas.

“Os números confirmam que, aproximadamente, 70% dos pacientes que sofrem da enfermidade têm histórico familiar de enxaqueca. Esse grupo deve ficar mais atento aos sintomas e adotar uma celeridade maior na procura de ajuda especializada”, finaliza o Dr. Custódio Michailowsky.

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