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Instituto Orizonti avança com cirurgias robóticas ortopédicas

O cirurgião Afonso Paulo Almeida Magalhães Neto: “o sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas “

A artrose, doença degenerativa que acomete as articulações, é uma das queixas mais frequentes da população brasileira. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ela é responsável por 30% a 40% dos atendimentos nos ambulatórios de Reumatologia do país. O problema afeta 80% das pessoas com mais de 65 anos no mundo todo. De acordo com a entidade, a doença atinge mais de 15 milhões de pacientes. O Brasil só perde para os Estados Unidos no percentual de casos.

Em níveis mais severos e avançados, a artrose só pode ser revertida por meio da substituição total da articulação do joelho por próteses ortopédicas. Para ajudar a tratar esses pacientes, o Instituto Orizonti, hospital geral localizado na capital mineira, adquiriu um robô um robô de tecnologia americana, o Rosa Knee System, fabricado pela líder global Zimmer Biomet.

Esse tipo de equipamento é o que há de mais moderno no mundo em cirurgias ortopédicas e sua utilização ainda está restrita a cinco estados, além de Minas, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro. 

A tecnologia consiste em um sistema cirúrgico assistido por um robô projetado para ajudar os cirurgiões na realização do procedimento de substituição total do joelho, com recursos para auxiliar nas ressecções ósseas, além de avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o posicionamento do implante intra ortopédico. 

O cirurgião especialista em ortopedia e traumatologia do Instituto Orizonti, Afonso Paulo Almeida Magalhães Neto, explica que o sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas e permite que os cirurgiões usem a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos, permitindo grande precisão durante os procedimentos. 

Segundo informa, “a finalidade é apresentar informações adicionais que ajudarão no posicionamento mais personalizado dos implantes. Isso possibilita tratar de anomalias no alinhamento, determinando as ressecções com base no tecido mole e na anatomia óssea de cada paciente”. 

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