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Outubro Rosa: a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

O nome Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas, e instituições públicas.

Todos nós conhecemos mulheres que tiveram ou têm câncer de mama. É bom lembrar que muitas dessas mulheres, hoje, não estão mais doentes. Mas o fato delas estarem bem, não significa que não devemos mais salientar a importância do diagnóstico precoce, uma vez que o autoexame da mama pode salvar vidas. Em grande parte dos casos, através desse exame o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, aumentando, assim, as chances de tratamento e cura.

Segundo o site do INCA – Instituto Nacional do Câncer, é importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço especializado para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que a mulher faça o autoexame das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano. Isso é importante por que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de seu auto examinar com método e periodicidade definidas.

De acordo com o INCA, a detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento).

A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que a mamografia seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença.

Os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo, assim como menor chance de morrer da doença, em função de tratamento oportuno. Porém, segundo o INCA, a mamografia de rastreamento implica também em certos riscos, que precisam ser conhecidos:

1. Resultados incorretos: Suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse, Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança na mulher.

2. Exposição ao Raio X: Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

3. Sobre diagnóstico e sobre tratamento: Ser diagnosticada e tratada com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama.

4. As mulheres devem ser orientadas sobre riscos e benefícios do rastreamento mamográfico para que tenham o direito de decidir fazer ou não esse exame de rotina.

5. A mamografia diagnóstica, com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico.

6. A mulher que tem risco elevado de câncer de mama (*) deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir. Até o momento não há uma recomendação padrão para esse grupo.

(*) Mulheres consideradas de risco elevado para o câncer de mama são aquelas que têm os seguintes históricos de câncer de mama em familiares consanguíneos:
· Vários casos de câncer de mama, sobretudo em idade jovem;
· Histórico de câncer de ovário;
· Histórico de câncer de mama em homem.

Mais informações no site do INCA/Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva

Portal Medicina & saúde: (31)3586-0937 | FAÇA CONTATO

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