Covid -19: tempo de esperança
Imagem de Jeyaratnam Caniceus por Pixabay
Passados um ano e oito meses do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, nos lembramos de momentos angustiantes que envolveram muitas dúvidas sobre a doença, medo da realidade ao nosso redor, tristeza, dor com internação e morte de muitas pessoas (algumas próximas), medo da convivência social, expectativa sobre a vacina, entre outras situações.
Nos lembramos, também, de bons momentos com a chegada da tão esperada vacina contra a covid-19 (viva a Ciência!), com marcas diferentes, aprovadas pela Anvisa, esperança renovada por dias melhores, por pacientes deixarem os hospitais, e, muito importante, da primeira pessoa no Brasil a ser vacinada, a enfermeira Mônica Calazans, de São Paulo, no dia 27 de janeiro de 2021, conforme noticiado, na época, pelo Portal Medicina e Saúde.
Desde então, muitas pessoas foram vacinadas. Inicialmente, profissionais de saúde, idosos e outras faixas etárias. A pergunta que se tornou comum em todas as idades tem sido: você já foi vacinado? Se sim, a resposta é dada sempre com um largo sorriso.
Enfim, pesquisas apontam que a grande maioria dos brasileiros quer se vacinar contra a covid e aqueles que não se vacinaram, aguardam ansiosos pela sua data.
Claro que todos nós estamos cansados de restrições de todas as espécies, saudade de parentes e amigos, reuniões familiares e sociais, trabalho presencial, entre outras coisas simples da vida que passamos a valorizar. Porém, especialistas alertam que, embora a média de mortes esteja estável, os números ainda são significativos. Portanto, a luta contra a covid-19 continua. Daí a importância da prevenção, com o uso de máscaras, lavar constantemente as mãos com álcool em gel ou sabão e não as levar ao rosto, evitar as perigosas aglomerações (locais de intensa transmissão da doença), e ambientes fechados. Nesse momento é muito importante o sentimento de coletividade, com atenção especial a todas as recomendações de saúde. Somente dessa forma, com a vacinação e o passar do tempo, dias realmente melhores virão.
Necessário sempre ressaltarmos também a importância dos cientistas/pesquisadores, profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros) nos hospitais públicos e privados, que estiveram e estão na linha de frente do combate à Covid 19, bem como os psicólogos e psiquiatras muito procurados nesses tempos difíceis. Importante lembrarmos ainda dos funcionários de serviços gerais e administrativos de instituições hospitalares, como faxineiros e atendentes, entre outros, como, por exemplo, os motoboys que se arriscam pelas ruas das cidades brasileiras levando alimentação nos mais diversos horários, as diaristas, porteiros, motoristas de aplicativo e taxistas. Sem esses corajosos profissionais, muitos contaminados pela Covid-19, nossa vida seria muito mais difícil. A todos, mais uma vez, nosso profundo agradecimento.