MG realiza primeira cirurgia de cabeça e pescoço com tecnologia robótica
O procedimento foi feito pelo Instituto de Cirurgia Robótica Ciências Médicas, em parceria com o Instituto Orizonti
A primeira cirurgia de cabeça e pescoço por meio de tecnologia robótica foi feita no Instituto Orizonti, um dos hospitais parceiros do programa de cirurgia robótica, criado pela Fundação Educacional Lucas Machado – Feluma. O procedimento, pioneiro e inovador no Estado, foi realizado através da técnica Cirurgia Robótica Transoral ou TORS (do inglês Transoral Robotic Surgery), para a remoção de tumores da boca ou da garganta a partir da utilização de equipamento robótico.
A cirurgia foi bem-sucedida e extraiu um carcinoma adenoide cístico, localizado na base da língua do paciente, um tipo de tumor raro que tem desenvolvimento lento e indolor, que pode invadir nervos periféricos. O paciente é um homem adulto e já teve alta hospitalar.
A cirurgia foi realizada pela equipe liderada pelo Dr. Rogério Araújo Oliveira, com a participação do anestesiologista Dr. Giuliano Parreira, do proctor Dr. Antônio Bertelli/São Paulo, e do cirurgião auxiliar Dr. Alexandre Andrade de Souza. As instrumentadoras foram Hanna Santos e Michelle Melo.
O procedimento foi acompanhado pelas enfermeiras Gisele Junger e Jessyca Raynna (Instituto de Cirurgia Robótica Ciências Médicas – MG), e pela equipe de Enfermagem do Instituto Orizonti, Ingrid Tavares e Sheila Rodrigues.
Tecnologia robótica – A técnica é o que há de mais avançado hoje. Através dela,o médico utiliza um sistema com visualização tridimensional e alta definição, para reproduzir todas as características de uma cirurgia aberta convencional. Trata-se de um tipo de procedimento classificado como minimamente invasivo, que permite alcançar com alto grau de segurança e precisão áreas de difícil acesso.
A utilização de equipamentos robóticos em cirurgias proporciona benefícios expressivos para os pacientes, como maior conforto, redução da dor, dos sangramentos e do tempo de internação, melhores resultados funcionais, menor risco de infecção hospitalar e diminuição do uso de medicamentos analgésicos.