Prática regular de exercícios aeróbicos: fortalece a mobilidade e combate o colesterol
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O corpo em movimento é um grande sinal de saúde. A mobilidade, dentre outros fatores físicos, não precisa ser um problema agravado pelo envelhecimento. Segundo o ortopedista Cleber Furlan, de São Paulo/SP, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), fazer caminhadas regulares configura uma prática que garante melhor qualidade de vida e traz benefícios para a longevidade. E não precisa ser nenhum atleta ou maratonista para cumprir esses exercícios. Na verdade, caminhadas diárias de 30 minutos (em média) já proporcionam um ritmo mais proficiente ao corpo, combatendo o sedentarismo e fortalecendo a mobilidade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), indivíduos entre 18 e 64 anos devem praticar 150 minutos de atividades aeróbicas por semana, ou até 75 minutos de exercícios de alta intensidade nesse mesmo período. “O ideal e, talvez o mais importante, é escolher roupas leves e tênis confortáveis. Dessa forma, o corpo se exercita sem incômodos que podem ser evitados para incentivar a continuidade dessa prática”, recomenda o Dr. Cleber Furlan.
Preparação – Pensando nisso, o cuidado também se estende ao local, que deve ser preferencialmente plano para não forçar as articulações dos membros inferiores. Além dos devidos alongamentos prévio e posterior aos exercícios, a respiração correta também é primordial para melhores resultados. Para isso, deve-se inspirar (puxar o ar) pelo nariz e expirar (soltar o ar) pela boca. “Isso permite uma melhor oxigenação dos músculos e do cérebro, além de estimular maior controle da gordura no colesterol porque favorece o HDL, conhecido como ‘colesterol bom’, ao mesmo tempo que reduz o LDL, o ‘colesterol ruim’, e os triglicérides, que são as principais gorduras do organismo”, destaca Furlan.
Outros fatores, como manter uma boa hidratação e preservar os cuidados com a pele diante da exposição solar, também devem ser considerados para uma experiência ainda mais saudável. Especialmente no verão, a intensidade dos raios UV (ultravioletas) pode ser prejudicial à qualidade dos exercícios e ao objetivo de uma longevidade com qualidade de vida.