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Agosto Branco alerta para os efeitos da poluição nos pulmões

 O INCA estima que 4% dos casos de câncer de pulmão no mundo estejam diretamente relacionados a esse fator ambiental.

Foto: Freepik

Durante o Agosto Branco, mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, é importante ressaltar os efeitos da poluição no corpo. Embora o tabagismo ainda seja a principal causa da doença, cresce a preocupação com os efeitos da poluição atmosférica, que tem atingido até pessoas que nunca fumaram.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 99% da população mundial vivem em locais com níveis de poluentes acima dos recomendados, e mais de 4,2 milhões de mortes prematuras por ano são atribuídas a exposição à poluição do ar. O INCA estima que 4% dos casos de câncer de pulmão no mundo estejam diretamente relacionados a esse fator ambiental.

No Brasil, os grandes centros urbanos enfrentam níveis preocupantes de poluição. Especialistas, inclusive, já identificam uma associação entre a má qualidade do ar e o aumento de diagnósticos de câncer em populações não fumantes. Poluentes como partículas finas (PM2.5), dióxido de nitrogênio (NO₂) e dióxido de enxofre (SO₂) são capazes de penetrar profundamente nas vias respiratórias, provocando inflamações crônicas e alterações celulares. Nesse sentido, a campanha Agosto Branco vem reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de pulmão.

De acordo com a oncologista Ludmila Koch, do Einstein Hospital Israelita, a poluição é vista como um elemento importante no aumento da incidência dos diagnósticos de câncer de pulmão.

Diagnosticar a doença precocemente ainda é um desafio. Apenas 16% dos casos são detectados nas fases iniciais. Os sintomas costumam aparecer já em estágio avançado da doença. Os mais comuns são tosse (muitas vezes com sangue), dor no peito, chiado no peito, rouquidão, piora da falta de ar e perda de peso sem causa aparente. O diagnóstico pode ser feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.

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