Combate ao câncer de próstata
Todos nós conhecemos alguém que tem ou teve algum tipo de câncer e sabemos dos transtornos que a doença traz para o paciente e pessoas próximas a ele. Com o avanço da medicina, os resultados dos tratamentos são muito mais eficazes se comparados como eram há alguns anos. Entretanto, o que todos gostariam é que fosse descoberta a cura da doença, pois muito sofrimento seria eliminado.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – Inca, entre os tumores malignos, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma.
Para conscientizar essa população, o Brasil, assim como demais países, vem lançando várias campanhas, entre elas o “Novembro Azul”, que visa, justamente, combater o câncer de próstata. Esse movimento surgiu na Austrália, em 2003, denominado Move-me (Moustache + November em inglês. Bigode e Novembro), também aproveitando a data de 17 de novembro, quando comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. O “azul” veio da cor oficial usada como símbolo de combate à doença.
O que é a próstata? – Ela é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga, à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
O câncer de próstata é mais comum na terceira idade, pois cerca de 65% dos casos no mundo ocorrem depois dos 65 anos de idade. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser justificado pelo aumento da expectativa de vida no país, também pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), e pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país.
De acordo com especialistas, a doença é indolente, não apresenta nenhum sintoma, nenhum sinal. À medida que evolui, começam a aparecer alguns sinais que podem alertar para a presença do câncer, tais como dificuldade miccional, sangramento na urina, dores na região sobre a bexiga ou na região do períneo, e até o aparecimento, nos casos mais avançados, de dores ósseas, principalmente na coluna e nos flancos, quando o tumor começa a comprimir os canais que drenam os rins, levando a uma dilatação desses órgãos, além de desconfortos abdominais mais intensos.
Tratamento: Hoje, com o avanço da medicina, houve uma evolução significativa no tratamento da doença. Entre os procedimentos, a cirurgia aberta e convencional, a laparoscópica e a cirurgia robótica (procedimento eficaz cada vez mais utilizado), são os mais conhecidos.
Conforme alertam os urologistas, tumores iniciais têm grandes chances de cura, sendo o diagnóstico precoce a principal arma contra esta patologia. Por isso, é muito importante que homens, acima de 40 anos, fiquem atentos e procurem o seu urologista para orientação e acompanhamento.