Dia do Rim no Hospital Evangélico de BH – Prevenção ainda é o melhor remédio

Campanhas foram realizadas na unidade hospitalar do bairro Serra e nas três unidades de Nefrologia em Belo Horizonte e Contagem

Referência no atendimento de Nefrologia SUS em Minas Gerais, com três unidades de especializadas em Belo Horizonte e Contagem e cerca de 3 mil pacientes renais crônicos em acompanhamento no tratamento conservador, diálises e também via ambulatório de transplante renal, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) se uniu à Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) neste ano para fortalecer a campanha do Dia Mundial do Rim, celebrado no último 13 de março, frente a uma realidade alarmante.
“Os números relativos à doença renal crônica são alarmantes no Brasil. Nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 57% dos casos.

De acordo com o superintendente executivo da instituição, Perseu Perruci, entre os fatores de risco das doenças renais estão a hipertensão e o diabetes, duas patologias que também têm atingido mais pessoas a cada ano. “Como conhecemos a realidade das doenças renais crônicas de perto, temos o dever de reforçar o alerta para que a população saiba como cuidar dos rins”, ressalta.

As ações aconteceram na unidade hospitalar do bairro Serra e nas três unidades de Nefrologia da instituição, com a participação de médicos, residentes em Nefrologia do programa de Residência do Hospital Evangélico, equipe multidisciplinar para alcançar pacientes, seus acompanhantes, colaboradores e a comunidade em geral.

A coordenadora médica da unidade de Nefrologia do HE em Venda Nova, nefrologista Renata Lamego Starling, ressalta a importância de falar sobre saúde renal para a sociedade brasileira: “O tema deve ser abordado todos os dias, para que as pessoas compreendam os fatores de risco e possam melhorar a qualidade de vida. A nossa recomendação é pela realização da dosagem da creatinina e do exame de urina, que são fundamentais para avaliar o funcionamento dos rins e evitar doenças renais crônicas”.

A dosagem da creatinina é obtida por meio do exame de sangue. Basta estar em jejum de oito horas para fazer o procedimento, que é oferecido gratuitamente pelo SUS. Nos laboratórios privados, os preços são bastante acessíveis.