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Especialista em medicina canabinoide explica tratamento com medicamentos à base de cannabis

 Imagem de REPIC_STUDIO por Pixabay 

No dia 31 de janeiro, Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, sancionou a lei (17.618/2023), que garante o fornecimento gratuito de medicamentos à base de cannabis pelo SUS no estado. A sanção ocorreu após a Assembleia Legislativa ter aprovado a proposta, em dezembro de 2022.

“Apesar de toda burocracia, trata-se de uma vitória. Muitas famílias, pais com filhos autistas e pacientes com doenças raras, ansiedade, depressão, dores crônicas (principalmente em pacientes em tratamento de câncer, como rádio e quimioterapia), epilepsia, Alzheimer, Parkinson, enxaqueca e fibromialgia serão beneficiados”, enfatiza Dr. Rodrigo Correa/Rio de Janeiro, clínico geral que há anos estuda, levanta a bandeira e indica diariamente o uso do Canabidiol para seus pacientes. O importante, antes de usar, é fazer uma consulta com um médico especialista, que tem autorização para prescrever o produto, de acordo com o diagnóstico de cada paciente, orienta o médico.

“A posologia é individual.  Vale ressaltar que o CBD, seja um dos principais compostos da maconha, não é psicoativo. Inclusive, são respaldadas pelas maiores agências de Regulação Farmacêutica, como, por exemplo, a FDA Americana e a nossa Anvisa. Alerto que o composto responsável por esses efeitos nocivos ao ser humano se chama THC, que não faz parte da maioria das formulações dos óleos. Os produtos que contém o CBD vêm de várias formas. A principal e mais usada é o uso das gotas embaixo da língua, para uma rápida absorção pelo corpo! Outras formas de administração podem ser misturadas nos alimentos ou bebidas. No entanto, também podem vir disponíveis em cápsulas ou em pastas espessas para serem utilizados massageando a pele. Há também os produtos em sprays, para serem administrados sob a língua”, explica.

De acordo com Dr. Rodrigo Correa, o CBD tem receptores exclusivos dentro do sistema nervoso central e diversos tecidos periféricos chamados receptores endocanabinóides. Esses receptores produzem substâncias endógenas que atuam de forma positiva na regulação de diversos moduladores, entre ele, a serotonina e endorfina, por exemplo.

E PARA QUE SERVE? – Dr. Rodrigo listou abaixo alguns dos principais benefícios desse composto, para os tratamentos de problemas como:

✅Dependência química;

✅Melhora nos quadros de epilepsia;

✅Auxilia nas dores crônicas do câncer; além de diminuir os efeitos colaterais de radioterapia e quimioterapia;

✅Alivia a dor crônica em geral;

✅Diminui os níveis de ansiedade e ataques de pânico;

✅Reduz os problemas na pele;

✅Regula a qualidade do sono;

✅Melhora os sintomas de Parkinson, tais como enriquecimento, tremores e stress;

✅ No Alzheimer reduz a agitação, as alucinações e o ímpeto impulsivo, além de uma melhora cognitiva já comprovada cientificamente pelo efeito inédito de neurogêneses.

            “Embora não sejam comuns, podem acontecer alguns efeitos colaterais sim, sendo alguns como fadiga, aumento no apetite, tontura; diarreia ou boca seca”, finaliza o clínico geral, que também é especialista em idosos.

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