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Mitos e verdades sobre implante e prótese dentária

Foto: Freepik

De suma importância para a reabilitação oral e recuperação da autoestima, o implante dentário é um dos tratamentos mais modernos da odontologia. No entanto, ainda gera muitas dúvidas nos pacientes. Pensando nisso, a dentista e consultora da Oral Sin, Fernanda Oliani, esclarece mitos e verdades sobre o tema:

Implante e prótese dentária são a mesma coisa? – Mito = O implante dentário é um dispositivo que dá suporte para a prótese. O dente é composto por coroa/raiz e o implante vem para substituir a raiz perdida. Ele é fixado no osso da mandíbula ou maxila, comumente feito de titânio. Já a prótese, é a parte visível, o dente que vai ser colocado sobre este dispositivo, devolvendo a capacidade mastigatória e a harmonia estética para o sorriso. Também vale lembrar que as próteses não precisam estar associadas sempre a um implante. Existem outras opções fixas e removíveis.

O implante dentário só pode ser realizado por pessoas acima de 18 anos ? – Verdade = A indicação é que o procedimento seja realizado a partir dos 18 anos, quando a dentição e desenvolvimento ósseo estão completos e o paciente conta com maturidade para passar pelo procedimento cirúrgico. Se é uma perda precoce, a criança ou o adolescente vai precisar aguardar este período de crescimento ósseo. No entanto, o dentista usa técnicas para preservar aquele espaço, possibilitando assim que no futuro ele faça o implante, mas também resolvendo imediatamente o incômodo estético causado pela falha através de procedimentos restauradores e aparelhos. 

Quem faz implante não precisa manter os cuidados com a higiene bucal? – Mito = A higienização bucal feita de maneira inadequada pode comprometer os dentes saudáveis e também afetar a estabilidade e manutenção do implante. Mesmo não sendo um dente natural é possível desenvolver processo inflamatório e infeccioso nos tecidos ao redor, levando inclusive a perda. Para a longevidade do implante é importante que o paciente mantenha uma higienização eficiente e que vá ao dentista pelo menos uma vez por ano.

O corpo pode ter rejeição ao implante dentário?  – Mito = Não há risco de rejeição por se tratar de uma estrutura feita com um material biocombustível. É preciso entender que rejeição só acontece quando não há compatibilidade do material usado com o corpo. No caso do implante, a peça geralmente colocada é de titânio, que é um material biocompatível. O que pode ocasionar uma perda é a influência de outros fatores, como a escolha de um mau profissional, não seguir corretamente as recomendações no pós-cirúrgico ou a higienização ineficiente realizada pelo paciente. 

Antes da colocação dos implantes é necessário que o paciente passe por uma bateria de exames? – Verdade = Os exames fornecem ao dentista informações imprescindíveis para que a cirurgia seja realizada com sucesso. Por meio deles é possível fazer uma análise da condição sistêmica, da saúde bucal, disponibilidade óssea do paciente, guiando, assim, o profissional na escolha do tratamento mais adequado. Para a realização do tratamento é necessário fazer avaliação clínica com um especialista na área, exames de imagem, tais como a radiografia panorâmica e a radiografia periapical; a primeira permite uma visualização abrangente das principais estruturas bucais em uma só imagem. A segunda traz uma imagem mais minuciosa de uma área específica, mostrando com maior detalhe as estruturas dentinárias e tecido ósseo de suporte, além da relação com demais estruturas adjacentes. Já o exame de tomografia computadorizada mostra, com maior precisão, qual a altura e largura do osso que receberá o implante, minimizando as chances de erros e complicações. Já os exames laboratoriais são utilizados para avaliar o estado geral de saúde do paciente. 

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