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O controle do colesterol como prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Foto: Pixabay

A doença arterial do coração e o acidente vascular cerebral (AVC) são responsáveis por mais de um quinto de todas as mortes no mundo, principalmente em países de baixa e média renda, onde ocorrem 80% dos óbitos. Para combater essa realidade, o uso de estatinas, grupo de medicamentos usados geralmente no tratamento do colesterol, é uma estratégia com baixo custo, alta segurança e eficácia na redução de níveis elevados da doença, mas, segundo estudo publicado em julho deste ano, na revista científica Science Direct, apenas um em cada cinco pacientes elegíveis para prevenção estava utilizando o medicamento.

De acordo com o cardiologista Fabrício Assami Borges, do Hospital Santa Paula/São Paulo/SP, que faz parte da Dasa, rede de saúde integrada do país, o Brasil não está imune a esse cenário alarmante. Segundo ele, “o estudo reflete a necessidade urgente de melhorar a conscientização entre médicos e pacientes e investir em implementação de estratégias para controlar o colesterol dos brasileiros. A falta de aderência ao tratamento com estatinas entre os pacientes de alto risco é um obstáculo significativo na prevenção de doenças cardiovasculares”.

A colaboração entre sistemas de saúde, médicos e iniciativas privadas, como o desenvolvimento, popularização e uso de aplicativos para coleta de dados, pode ser a chave para melhorar o controle do colesterol no Brasil e, consequentemente, a saúde cardiovascular da população. “Adotar abordagens multidisciplinares e inovadoras para garantir que os pacientes recebam tratamento adequado e personalizado é fundamental. Na Dasa, por exemplo, contamos com o Nav, assistente digital de saúde, que disponibiliza todo o histórico do paciente e emite alertas sobre gaps de cuidado e de rastreio, facilitando a jornada de cuidado, ” complementa o especialista, ressaltando a necessidade de uma abordagem holística e personalizada no controle do colesterol para a saúde cardiovascular, ajudando o paciente a incorporar mudanças no estilo de vida e melhorias no acesso aos cuidados de saúde.

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