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Maconha para uso medicinal

 Em recente decisão inédita e unânime, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça deu permissão para três pessoas plantarem maconha com fins medicinais. Esse entendimento sobre a questão no STJ pode vir a orientar outras decisões em processos em instâncias inferiores que discutem o mesmo tema.

Na prática, a decisão autoriza que o cultivo de maconha para uso medicinal não seja mais enquadrado como crime e que, consequentemente, os autores da conduta não venham a ser responsabilizados pelo poder público.

Os ministros da Sexta Turma analisaram recursos de pacientes e de seus familiares que fazem uso do medicamento e que desejavam permissão para cultivar a cannabis sem correr o risco de serem enquadrados na Lei de Drogas.

O relator de um dos processos, ministro Rogério Schietti, afirmou no julgamento que a questão envolve “saúde pública e dignidade da pessoa humana”. Ele também criticou a forma como o tema vem sendo conduzido por órgãos do Poder Executivo.

Segundo a advogada de uma das partes, Gabriella Arima de Carvalho, casos em que pacientes que fazem uso do medicamento “são erroneamente confundidos com traficantes e enfrentam duros processos criminais, além de ter seus tratamentos bruscamente interrompidos”.

A planta Cannabis sativa contém 113 substâncias químicas denominadas canabinoides, encontradas principalmente em sua flor. Entre essas substâncias, o canabidiol, uma das principais, é usado no tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas. Entidades têm reportado bons resultados de seu uso em condições como dor crônica, depressão, mal de Parkinson e autismo. Desde 2014, o Conselho Federal de Medicina permite seu uso compassivo em crianças e adolescentes com epilepsias refratárias (depois que outros tratamentos não deram resultado). Para a entidade, mais pesquisas têm de ser realizadas para certificar a eficácia e a segurança desse tipo de tratamento.

ABRAIDI participa de debate realizado em Los Angeles-EUA

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde marcou presença na Coalizão Interamericana para a Ética Empresarial, cujo encontro ocorreu entre os dias 05 e 07 de junho, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O diretor executivo da Associação, Bruno Bezerra, participou de um debate sobre a lei de licitações no Brasil discutindo sobre quais as oportunidades e desafios relacionados ao avanço da integridade na legislação de compras públicas no país e em outras nações da região.

Segundo Bezerra, “a nova lei de licitações dará previsibilidade para o empresário bastante importante, por setor de produtos para a saúde principalmente, trazendo inovações no diálogo competitivo e na questão da integridade. Ela é muito bem-vinda”

Medidas de proteção contra Covid-19

  O retorno à obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados em Belo Horizonte a partir de 14 de junho, colocou a população em sinal de alerta para uma nova onda da pandemia de Covid-19, inclusive com casos de reinfecção de pessoas que já tiveram a doença e de outras tantas que já concluíram o ciclo vacinal.

 De acordo com o médico infectologista do Hospital Evangélico de Belo Horizonte, Emerson Fonseca Braga, além da Covid-19, há outros agentes virais típicos das temperaturas mais frias, como Influenza, Adenovírus, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que têm uma circulação maior nesse período. Em outra frente, o relaxamento das medidas de proteção – uso de máscara, higiene das mãos e evitar aglomerações – também tem contribuído para o aumento da lista de pessoas contaminadas pelas síndromes respiratórias, entre elas a Covid-19.

O médico defende que a população retome os bons hábitos de etiqueta respiratória que foram apresentados durante a pandemia. O uso de máscara quando há sintomas de síndromes respiratórias é uma medida de proteção que pode evitar a infecção de outras pessoas.

Editora Manole: participação no Congresso da SOCESP.

Reconhecida como uma das principais editoras de livros de medicina do país, a Manole marcou presença no recente 42º Congresso de Cardiologia da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. A programação exclusiva do estande da Manole incluiu 10 podcasts “15 minutos em cardiologia”, 30 aulas com os maiores especialistas em cardiologia do país e uma das novidades deste ano: entrevistas exclusivas com palestrantes e outros experts da área.

Combate às Drogas: como os pais podem ajudar seus filhos

 Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) uma a cada 200 pessoas desenvolve transtornos associados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, sendo que o uso de substâncias, como álcool ou outras, produz danos físicos, sociais e psicológicos. Por isso mesmo, o dia 26 de junho foi instituído para ajudar na conscientização e alertar a sociedade para este grave problema.

De acordo com o psicólogo e CEO da Equipe AT, Filipe Colombini/São Paulo/SP, “no caso das crianças e adolescentes, o suporte dos pais é fundamental no combate às drogas, graças à proximidade, ao acolhimento e ao afeto, junto com a colocação de limites da forma adequada e a regulação das emoções.  A família é normalmente um elemento de proteção e a prevenção tem relação direta com um bom suporte parental”

Colombini explica que, em caso de abuso de drogas, o acompanhamento terapêutico, conhecido como AT, é uma das modalidades de terapia com mais efetividade. “Por ser uma abordagem que trata os pacientes fora do ambiente do consultório, em geral, o AT tem uma atuação mais intensiva do que a terapia convencional”.

Vera Cruz Casa de Saúde-Campinas-SP

A instituição começou, neste mês, a realizar atendimentos em UTI Pediátrica, voltados para crianças, pré-adolescentes e adolescentes de até 13 anos. Oito leitos, incluindo um de isolamento, foram instalados no primeiro andar e funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana, com uma equipe formada por 15 médicos, todos pediatras e intensivistas pediátricos.

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