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Cuidados preventivos com bebês, crianças e idosos pode evitar as doenças de inverno

Baixas temperaturas e relaxamento com medidas de proteção contribuem para a disseminação de doenças comuns da estação.

Foto: Pixabay

            O inverno vai até setembro e a incidência de doenças alérgicas e infecciosas transmitidas por vírus e bactérias aumentam nesta estação, como gripe, resfriado, bronquite, rinite alérgica, sinusite e pneumonia. Essas doenças respiratórias são potencializadas pelas temperaturas mais baixas associadas à baixa umidade do ar, o que pode fragilizar o sistema imunológico e favorecer a disseminação. Idosos, gestantes e crianças são potencialmente mais suscetíveis e necessitam de cuidados preventivos. 

De acordo com o Dr. Fernando Pompeu, diretor Médico e de Práticas Assistenciais da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, outros fatores como a permanência em ambientes fechados e pouco ventilados, aglomeração e relaxamento com cuidados de proteção, como o uso de máscaras, higienização das mãos e baixa procura por vacinas, também contribuem para que hospitais e pronto socorros tenham maiores taxas de atendimento e internação.

Conforme explica, Idosos e crianças podem ser mais vulneráveis às doenças de inverno por terem um sistema imunológico mais frágil, além da presença de outras doenças, o que os torna mais suscetíveis a infecções. No caso dos mais velhos, doenças crônicas, como diabetes, cardíacas, renais, enfisema pulmonar e câncer, podem enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções. Já as crianças podem ter doenças respiratórias crônicas, como asma, que aumentam o risco de complicações em caso de infecções respiratórias.

No caso das gestantes e dos bebês, o sistema imunológico está em fase de atenção devido a alterações hormonais e de desenvolvimento do feto, o que pode aumentar o risco de infecções. “Este período faz com que as mucosas do sistema respiratório tenham a tendência de ficar irritadas com o clima frio e seco, gerando um quadro de infecções.

Alguns grupos de pessoas estão mais suscetíveis a infecções por vírus e bactérias, como idosos, crianças, bebês, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como asma e diabete”, observa o médico. Nas últimas semanas, os leitos pediátricos tiveram alta taxa de ocupação. Este movimento é esperado para a população pediátrica por conta da queda na temperatura.

As internações por quadros respiratórios, enfatiza, representam a principal causa, sendo quase 60% das internações, englobando os diagnósticos de bronquiolite, crises de sibilância e pneumonia. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o mais prevalente, podendo ser encontrado em até 40% das pesquisas virais, informa o especialista.

Prevenção – Por causa do grande impacto médico e social que estas infecções respiratórias trazem, o Dr. Pompeu reforça a necessidade de medidas preventivas para evitar os problemas de saúde típicos da estação. É importante não se aglomerar em ambientes fechados, manter a alimentação saudável, ter noite de sono adequado e praticar atividades físicas regularmente. Ele também dá outras orientações importantes. Confira!

  • Manter os ambientes arejados, mesmo com o frio, abrindo as janelas e deixando o ar circular;
  • Beber muita água para manter o organismo hidratado;
  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool em gel;
  • Evitar fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
  • Utilizar roupas adequadas para o frio, evitando aglomerações em ambientes fechados;
  • Realizar check-ups e manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe.

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