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Gripe não é Resfriado: entenda a diferença!

Em 2024, houve uma queda da taxa vacinal, o que provocou o aumento de mais de 150% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre a população 60+

Foto: Freepik

O outono começou no dia 20 de março e trouxe com ele algumas preocupações em relação à saúde dos idosos, mais especificamente sobre a gripe e outras doenças que podem surgir a partir dela. Em 2024, houve uma queda da taxa vacinal, o que provocou o aumento de mais de 150% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), destaca a geriatra e presidente da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatra e Gerontologia (SBGG), Dra. Maisa Kairalla. Segundo ela, “essa queda ocorreu em um momento em que as pessoas voltaram a se aglomerar, o que agrava ainda mais a situação”. Nesse sentido, ela reforça a importância da vacinação não apenas da população 60+, assim como de todas as pessoas que fazem parte do dia a dia da pessoa idosa, como filhos, netos e cuidadores.

De acordo com a Dra. Maisa Kairalla, é preciso haver um trabalho coletivo, envolvendo diferentes frentes. A comunicação está entre as principais. Além das campanhas já existentes, o médico precisa explicar, de uma maneira mais simples, a importância da vacinação e os sérios riscos da gripe, uma vez que a população tende tratar essa doença como uma “simples gripezinha”.

É importante ficar claro que gripe não é resfriado, enfatiza a médica. Os resfriados são outros vírus e a gripe não é ‘simples’ de tratar como o resfriado. A gripe é grave e provoca o aumento da incidência de internações hospitalares, inclusive problemas cardiovasculares e infecções bacterianas”, ressalta Dra. Maísa, ao afirmar que outra medida necessária é as pessoas se tornarem mais saudáveis, controlando os fatores de risco, como a glicose e as doenças cardíacas por meio de atividades físicas. Isso aumenta a imunidade das pessoas, assim como a higiene pessoal.

Antecedência – Segundo a geriatra, além de ampliar a vacinação, é preciso fazer uma campanha antes do outono. Ela explica que o ideal é as pessoas se vacinarem em abril, meses antes do início do inverno, para que na estação mais fria do ano tenha-se menos vírus circulando. “Vacina boa é aquela que está no braço. Então, qualquer uma que combata a gripe vale a pena e pode ser encontrada nas Unidades Básicas de Saúde”, enfatiza, ao comentar que o mesmo cuidado vale para idosos com doenças como HIV, diabetes e câncer.

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