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Hospital Vila da Serra tem um serviço de tratamento do tabagismo aberto ao público

A cardiologista Patrícia Lages: ”Serviço de Cardiologia do Hospital Vila da Serra tem completa infraestrutura para fazer uma investigação do paciente fumante”

A lista de males causados pelo tabagismo é velha conhecida da população brasileira e, apesar do número de fumantes ter caído 40% no país entre 2006 e 2018, segundo pesquisa do Ministério da Saúde, 9,3% das pessoas ainda colocam sua saúde em risco diversas vezes ao dia, quando repetem o velho “hábito” de acender um cigarro e queimá-lo até o filtro.

Segundo a médica cardiologista e coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital Vila da Serra, Dra. Patrícia Lages, o vício que já foi “vendido” como prazer é a principal causa de morte evitável no mundo e reduz a expectativa de vida em até 20 anos, já que é fator de risco para doenças cardiológicas como infarto, AVC e hipertensão, além de mais de 40 doenças.

“O cigarro é um dos maiores agressores do endotélio, camada que reveste a parte interna dos vasos sanguíneos. O uso do produto reduz a produção de óxido nítrico, que ajuda os vasos a dilatarem para melhorar a circulação e faz com que esses vasos fiquem mais vulneráveis ao depósito de placa de gordura”, explica.

Como se não bastasse, continua a cardiologista, o cigarro também aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, induz a resistência à insulina e diabetes e produz inflamação e trombose. A inalação do monóxido de carbono, um dos gases que resultam da queima do tabaco, diminui a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue.

Assim, os fumantes devem ter um cuidado especial com a saúde do coração. Segundo a Dra. Patrícia Lages o Serviço de Cardiologia do Hospital Vila da Serra tem completa infraestrutura pra fazer uma investigação do paciente, de acordo com queixas (se houver), história familiar e fatores de risco associados.

Parar é possível

O tabagismo é considerado uma doença pediátrica, pois 80% dos fumantes começam a usar o produto antes dos 18 anos. No Brasil, 20% dos usuários iniciam antes dos 15 anos. De acordo com a cardiologista, não começar a usar é o ideal, mas quem já fuma, independentemente do tempo, também pode encontrar a ajuda necessária para deixar o vício de lado.

As vantagens de parar de fumar são quase imediatas. Com apenas 20 minutos sem o cigarro a frequência cardíaca cai, em poucos dias melhora a capacidade física, olfato, paladar e auto estima. Em menos de 3 meses a circulação e a função pulmonar já melhoram. Tosse e crises de falta de ar também abrandam entre um e nove meses sem o produto. E para completar, o risco de desenvolver doenças do coração cai pela metade com apenas um ano de abstinência. “O cigarro não cabe em uma proposta de vida saudável”, conclui.

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