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Mater Dei registra 52% de Partos Normais, a maior taxa do país em um serviço privado

Equipe do projeto Parto Adequado do Mater Dei: os médicos Carlos Henrique Mascarenhas, Daniela Versiane, Márcia Salvador Géo, Henrique Salvador, Carla Rossi e Cláudia Laranjeira

Partos vaginais crescem 76% no Brasil, nesse primeiro ano do Projeto Parto Adequado, e o Mater Dei Santo Agostinho/Belo Horizonte registra 52% de partos normais vaginais, a maior taxa do país em serviço privado, e também entre os serviços públicos participantes do projeto.

Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement – IHI, idealizadores do projeto, em evento realizado em novembro, que celebrou o fim da primeira fase. Em 18 meses, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica foram evitadas e o sucesso motivou expansão da iniciativa. O Projeto Parto Adequado foi implantado com o objetivo de diminuir o número de cesáreas sem indicação médica e aumentar a taxa de parto normal.

Nesse primeiro ano do Projeto, o Mater Dei Santo Agostinho está entre os nove hospitais que conseguiram atingir ou superar individualmente a meta de 40% de partos vaginais.

“Estamos orgulhosos em participar de uma iniciativa que está efetivamente promovendo uma mudança de postura e diminuindo o número de cesáreas desnecessárias. Desde 2006, o Mater Dei, com uma estrutura de governança clínica, trabalha indicadores de performance do corpo clínico com o percentual de partos normais. Com o projeto reforçamos esta cultura, associamos os resultados de aumento de taxa de parto normal aos resultados perinatais e implantamos o Código Rosa. Importante ação, pois em obstetrícia, casos que necessitam de intervenção de emergência podem fazer grande diferença. Neste momento, a estrutura hospitalar é essencial. Existe uma equipe especializada em Gestações de Alto Risco, melhorando ainda mais o resultado dos nascimentos que ocorrem no hospital. Há um ano, o Hospital Mater Dei tem 52% de partos normais, mantendo-se a mesma segurança para mãe filho”, afirma a vice-presidente assistencial, operacional e diretora clínica da Rede Mater Dei de Saúde, Márcia Salvador.

A médica também é coordenadora do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia.

São mais de 35 hospitais e maternidades nacionais na iniciativa, sendo 31 privados e quatro públicos.

“Quando o Projeto Parto Adequado foi proposto, e os objetivos eram coincidentes com nosso trabalho, por isso era indispensável que participássemos. Estabelecemos, desde o início, que acima de tudo buscaríamos o Parto Seguro, ou seja, queríamos aumentar as taxas de parto normal, mas sem mudar os indicadores de segurança materno e fetal que tínhamos”, conta o médico e subcoordenador do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Carlos Henrique Mascarenhas.
Composta exclusivamente por médicos especialistas nesta área, a equipe da Rede Mater Dei de Saúde passa por programas de treinamento e atualização científica em assistência obstétrica.

Resultados
Houve a mobilização da equipe de 33 médicos, que realizam 60% dos partos do Hospital, criação de protocolos estabelecimento de metas e capacitações. Para a subcoordenadora do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Rede Mater Dei, Cláudia Laranjeira, o reconhecimento pode ser percebido com o aumento da procura e satisfação das clientes. “A partir do momento em que buscamos ainda mais a melhoria assistencial e reorganizamos o fluxo de atendimento, a resposta veio rapidamente. E, chegou com o reconhecimento das nossas clientes, pois elas depositam em nós a confiança de trazer ao mundo seus filhos”, fala a médica.

Diferenciais do Mater Dei Santo Agostinho

Código rosa
O Mater Dei Santo Agostinho possui o Código Rosa, uma iniciativa pioneira de socorro rápido às gestantes em casos emergenciais que coloquem em risco a saúde dela ou do feto, onde um time de obstetra, anestesista e pediatra, capacitado para o atendimento é acionado, e desloca a gestante em até 5 minutos, de qualquer setor do Hospital até o Bloco Obstétrico. Um novo modelo de atendimento à gestante, que envolve o trabalho integrado de médicos e enfermeiros.

Novo espaço para as futuras mamães
Visando maior conforto, acolhimento e comodidade, a Rede ampliou espaço local de preparação para o parto das futuras mamães no Bloco Obstétrico. Agora são sete boxes com estrutura para a paciente e familiares: camas mais modernas, equipamentos de monitorização avançada do feto (Cardiotocografia). Além disso, o local conta com recursos para cromoterapia.

Nova área do Pronto-socorro Ginecológico e Obstétrico
O Pronto-socorro do Mater Dei Santo Agostinho oferece um fluxo diferenciado para atendimento às clientes da ginecologia e obstetrícia, com quadro de gestação de alto risco. Uma primeira avaliação é feita pelo plantonista, que encaminha a paciente para a equipe do Alto Risco Obstétrico do Hospital. A gestante é atendida mediante agendamento prévio. O Serviço também oferece atendimento diferenciado para as clientes com demandas ginecológicas cirúrgicas, seguindo o mesmo fluxo da gestante de alto risco. A nova área tem consultórios estruturados para o atendimento 24 horas: plantão e acompanhamento. Mais uma ação de melhoria que faz parte do trabalho da Rede dentro do Projeto Parto Adequado.

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