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Volta às aulas: prevenção das viroses infantis

Gabriela Martins: “Essas infecções virais são facilmente transmitidas de uma pessoa para outra, especialmente em ambientes fechados e com grande aglomeração, como é o caso das escolas”.

Foto: Freepik

A volta às aulas é um momento de expectativa para os pais e para os pequenos estudantes. Contudo, a animação muitas vezes é acompanhada pelo aparecimento das viroses infantis na escola. O convívio das crianças e a aglomeração em locais fechados, como as salas de aula, pode facilitar a transmissão de vírus, bactérias e infecções.

Conforme explica a professora Gabriela Assis, do curso de Biomedicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh)/MG, “é importante prevenir, mas, também, ter calma na hora de tratar. O fundamental é ficar sempre de olho nos sintomas, manter a criança bem hidratada e entrar em contato com o médico pediatra”.

De acordo com a docente, as viroses mais comuns que acontecem no período escolar são as respiratórias, as gastrointestinais e a conjuntivite viral. “Essas infecções virais são facilmente transmitidas de uma pessoa para outra, especialmente em ambientes fechados e com grande aglomeração, como é o caso das escolas”.

As crianças são mais vulneráveis porque ainda estão desenvolvendo seu sistema imunológico, o que as tornam mais suscetíveis a doenças. “Além disso, o contato próximo com um grande número de outras crianças facilita a transmissão. Com os pequenos brincando juntos é mais difícil evitar que contraiam alguma virose”, observa Gabriela.

Prevenção – Segundo a professora, é possível prevenir as viroses na volta às aulas tomando algumas medidas de precaução, relacionadas a seguir:

  • Incentivar a higienização das mãos, frequentemente, com água e sabão;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes (o aluno doente não deve ir à escola);
  • Manter a sala de aula bem ventilada para reduzir a propagação de vírus;
  • Limpar regularmente superfícies compartilhadas, principalmente os brinquedos das crianças pequenas;
  • Incentivar o uso de máscaras;
  • Manter a vacinação em dia.

Nesse sentido, Gabriela enfatiza que é “importante que os pais e escolas estejam atentos a medidas de prevenção, como a vacinação, a higiene pessoal e a limpeza dos ambientes, para evitar a propagação de doenças”.  É essencial também educar os alunos e os funcionários da escola sobre a relevância dessas medidas para prevenir a propagação de vírus.

Quando levar a criança para o hospital? – Segundo a docente, é sempre recomendado consultar o pediatra para avaliar a criança, principalmente quando há febre alta ou persistente. “Muitas vezes, o vírus apenas cumpre seu ciclo e, em alguns dias, os sintomas começam a desaparecer”. Mesmo assim, é necessário ficar atento. Por isso, os pais devem sempre procurar um médico. “Se não tratados, os casos podem gerar complicações como desidratação, fraqueza e taquicardia ou até uma condição mais grave”, ressalta.

Apesar de tirar o sono de pais e familiares, Gabriela reforça que as viroses fazem parte da infância. “É crucial prevenir, mas também ter calma na hora de tratar. O indispensável é ficar sempre de olho nos sintomas, manter a criança bem hidratada e entrar em contato com o médico pediatra”.

Ela chama a atenção ainda para o cuidado que os pais e responsáveis também precisam adotar. “Eles podem se contaminar ao cuidar de uma pessoa com virose e se tornar uma fonte de contaminação”.

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