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Diagnóstico precoce da fibromialgia proporciona bem-estar e melhor qualidade de vida para o paciente

O Portal Medicina e Saúde tem veiculado matérias sobre a fibromialgia porque os incômodos causados pela doença são intensos e são muitas as solicitações de leitores pedindo informações sobre causas e diagnóstico da patologia. Nessa matéria, a reumatologista Celeste Magna de Araújo Dantas, cooperada da Unimed BH, aborda o assunto. Confira: 

Crédito foto: Getty Images

As causas são desconhecidas, mas as dores generalizadas são reais e crônicas. Quem convive com a fibromialgia possui uma grande sensibilidade ao toque – uma leve compressão já é suficiente para um grande desconforto. Devido aos sintomas serem parecidos com outras enfermidades, muitas pessoas descobrem a doença tardiamente. A conscientização para um diagnóstico precoce é fundamental para uma melhor qualidade de vida. A fibromialgia é uma das doenças abordadas na Campanha Fevereiro Roxo.  

Cerca de 5% da população mundial convivem com a condição crônica dolorosa. No Brasil são mais de 4 milhões de brasileiros. A reumatologista, cooperada da Unimed-BH, Celeste Magna de Araújo Dantas, explica que, se uma pessoa tem uma dor persistente por mais de três meses, pode ser indício de fibromialgia. “Essa doença causa uma amplificação dos impulsos dolorosos, comprometendo o bem-estar e a rotina de quem sofre com a síndrome. A fibromialgia não tem cura, mas tem tratamento. Por isso, a importância do diagnóstico precoce para minimizar os sintomas e evitar possíveis sequelas”.  

O transtorno acomete, principalmente, mulheres entre 20 e 55 anos de idade. Estudos estimam uma proporção de 1 caso de fibromialgia em homens para cada 9 casos em mulheres. Mas jovens e idosos também são surpreendidos pela doença. A queixa central é dor musculoesquelética crônica em várias partes do corpo. Mas a síndrome pode proporcionar outras adversidades. “Uma pessoa que convive com a fibromialgia também pode ser acometida por sonos não reparadores, fadiga constante, distúrbios de humor (ansiedade e depressão), incontinência intestinal e/ou urinária e alterações da concentração e de memória”, afirma Dantas.

Diagnóstico – A causa da fibromialgia ainda é desconhecida, mas estudos mostram que a principal hipótese é uma alteração da percepção da sensação da dor. A doença é silenciosa e não detectada em exames laboratoriais, não apresentando inflamação nos locais de dor. O diagnóstico é essencialmente clínico. A reumatologia é a especialidade médica responsável pelo atendimento de pessoas que possuem alguma doença que afete o aparelho locomotor, como é o caso da fibromialgia.

O tratamento é individualizado, podendo ser medicamentoso ou não, variando de acordo com a intensidade dos sintomas e as necessidades de cada um. Veja algumas dicas que podem fazer a diferença na vida de quem convive com a fibromialgia:

  • Atividades físicas regulares;
  • Fisioterapia;
  • Analgésicos e anti-inflamatórios, além de outros medicamentos para auxiliar no humor e no sono;
  • Acompanhamento psicológico.

Mas, não se esqueça: qualquer medida deve ser indicada e acompanhada por um médico.

Sobre a campanha Fevereiro Roxo, a reumatologista Celeste Dantas esclarece que a ação é importante para que as pessoas identifiquem os possíveis sintomas. “Uma ação de conscientização como esta faz com que a pessoa perceba se possui algum sinal da doença e procure ajuda médica já na fase inicial”, conclui.

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