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Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza campanha de prevenção ao câncer de pele

O presidente da SBD, José Antônio Sanches: “compromisso da nossa gestão é oferecer informações que contribuam para a prevenção do câncer de pele”. Crédito: Alexandre Macieira

A Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza em todo o país, neste mês de dezembro, uma campanha de prevenção ao câncer de pele em torno do dezembro Laranja com o tema “Se exponha, mas não se queime”, cativando o interesse da população ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais. As mensagens divulgadas pelos canais de comunicação da entidade, sobretudo em mídias importantes como o Face book e o Instagram, preenchem um espaço de utilidade pública, com orientações gerais sobre esse tipo de tumor mais incidente no país.

De dezembro deste ano a março de 2019, ou seja, durante todo o verão, serão promovidas ações e atividades de informação na internet, ruas, praias e parques. As recomendações básicas da SBD incluem adoção de medidas foto protetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos para sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a cada duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.

Essas informações são da maior importância para a população, tendo em vista que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer de pele. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é que o número de câncer de pele não melanoma seja de 165.580 mil novos casos. Um dado novo deste período é que, em relação à última estimativa do Inca (2016/2017), a doença acometerá mais homens (85.170 mil) do que mulheres (80.410mil). A outra notícia é que a estimativa de novas ocorrências de câncer de pele não melanoma diminuiu em 10 mil casos de um biênio para o outro.

“A SBD transformou esse problema de saúde pública na causa da luta contra o câncer de pele. A boa notícia é que tudo indica que as ações da Sociedade estão surtindo efeito. Parece que estamos no caminho certo”, explica o coordenador nacional da Campanha Prevenção ao câncer da Pele, Dr. Joaquim Mesquita.

Assim como nos outros anos, pessoas reconhecidas em suas áreas de atuação participarão do movimento, vestindo a cor laranja. Monumentos nacionais também serão iluminados com cor símbolo da campanha. “Todas as ações em torno do #Dezembrolaranja integram o compromisso da nossa gestão, que é o de oferecer informações que possam contribuir para a prevenção do câncer de pele”, destaca o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. José Antônio Sanches.

Sobre o câncer da pele:

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular –chamados de câncer não melanoma- e que apresentam altos percentual se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer de pele mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de cura.

Em todos os tipos, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer de pele. O câncer de pele pode se manifestar com uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza.

A regra da ABCDE da pinta ajuda na suspeita de uma lesão maligna e sinaliza que um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia deve ser procurado.

Conheça as orientações ABCDE:

Assimetria: a metade da pinta não “casa” com a outra metade. Pintas perigosas tendem ou melanomas tendem a ter uma assimetria de cores e forma.

Bordas: lesões malignas apresentam bordas irregulares, dentadas ou com sulcos, com interrupção abrupta na pigmentação da margem.

Cor: a coloração não é a mesma de toda pinta. Lesões muito escurar ou que apresentem diferentes tons em uma mesma lesão devem ser avaliadas, pois podem indicar malignidade.

Diâmetro: lesões que crescem rápido de diâmetros, principalmente aquelas maiores que 06 milímetros levam a uma suspeita maior de lesão maligna.

Evolução: toda pinta que mudar (mudança de cor, formato, tamanho e relevo) em curto período de tempo (1 a 3 meses) deve ser examinada por um dermatologista.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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