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AIDS: a importância da prevenção

É fundamental disseminar informações sobre a AIDS e, principalmente, sobre como se prevenir.

A AIDS é uma doença grave, mas com o passar dos anos, as pessoas ficaram mais relaxadas com relação à prevenção, sobretudo os jovens. No início dos anos 80, época do surgimento da epidemia, ainda sem informações tão claras como hoje, milhares foram as vítimas que morreram devido à doença. Houve muito sofrimento para os doentes e seus familiares, inclusive devido ao preconceito. Naquela época, também não existiam ainda os medicamentos antirretrovirais de hoje, usados para impedir a multiplicação do vírus dentro das células do indivíduo infectado e tornando a pessoa mais resistente às chamadas “doenças oportunistas”. Eles não matam o HIV, vírus causador da AIDS, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico.

Mas, o que é mesmo a AIDS?  AIDS é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Para contrair a doença é preciso estar contaminado. Por ser o país mais populoso da América Latina, o Brasil é o que mais concentra casos de novas infecções por HIV na região (40%). Segundo recente matéria veiculada no Jornal do Brasil, a cada 15 minutos uma pessoa é infectada com o vírus HIV no Brasil. E sete pessoas morrem por dia em São Paulo em decorrência da doença. Para reduzir esse número, é fundamental disseminar informações sobre a AIDS e, principalmente, sobre como se prevenir.

Pessoas com idade entre 25 e 39 anos, de ambos os sexos, são as mais atingidas pelo vírus HIV. Até junho de 2016, foram registrados no Brasil 548.850 casos de AIDS em homens (65,1%) e 293.685 em mulheres (34,9%). A doença vem crescendo entre o sexo masculino no País. Em 2015, foram 21 casos em homens para cada 10 casos em mulheres.

A taxa de detecção da doença no país tem se estabilizado nos últimos dez anos, com média de 20,7 casos por 100 mil habitantes. Para que o número caia, é importante se prevenir. Confira abaixo algumas dicas para não correr riscos:

Assim pega:
· Sexo vaginal sem camisinha
· Sexo anal sem camisinha
· Sexo oral sem camisinha
· Uso de seringa por mais de uma pessoa
· Transfusão de sangue contaminado
· Da mãe infectada para o filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
· Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados

Assim não pega:
· Sexo com o uso correto da camisinha
· Masturbação a dois
· Beijo no rosto ou na boca
· Suor e lágrima
· Picada de inseto
· Aperto de mão ou abraço
· Uso compartilhado de sabonete, toalha ou lençóis
· Uso compartilhado de talheres e copos
· Assento de ônibus
· Piscina
· Banheiro
· Doação de sangue
· Pelo ar

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